A pandemia também está servindo para que o prefeito Colbert Martins se esquive das reuniões com os vereadores. Não deseja ouvir seus pedidos, reivindicações e demonstração de força diante dos eleitores que os acompanham nessas audiências de cunho extremamente político.
Acreditamos que a insatisfação dos vereadores que fazem parte da base de sustentação governista, tem provocando fortes divergências.
Utilizando a tribuna da Casa, o vereador Cadmiel Pereira (DEM) durante sessão ordinária na última terça-feira (28), foi incisivo ao solicitar a retomada das audiências com o prefeito, segundo ele, para despachar as demandas apresentadas pelos edis.
Essa simbiose de promiscuidade entre os poderes, nos deixa a certeza de que a enaltecida independência entre o Executivo e o Legislativo é uma amálgama de projetos pessoais e promiscuidade administrativa.
Um faz de conta que administra e outro que fiscaliza.
Nos objetivos políticos o povo é apenas um apêndice. São vistos e sentidossinônimo de proselitismo, apenas, como matéria prima para satisfazer seus interesses individuais, entre eles o voto.
Que é corrompido através das audiências com o prefeito; com cirurgia; cesta básica; contrato de trabalho nas cooperativas e outras bugigangas, que aos vereadores, nada custa em termo financeiro, muito pelo contrário.
O preço pago pelo povo é muito alto.
Perda da integridade; liberdade de escolha; respeito e até a própria vida, como acontece nos dias atuais no enfrentamento da pandemia.
As eleições municipais desse ano estão mantidas, a incógnita no momento é a data de sua realização.
O desejo de prorrogação do mandato é quase impossível e o desespero já chegou e arrombou a porta dos vereadores.
A base aliada precisa de definições e proselitismo eleitoreiro.
O prefeito Colbert Martins está em plena campanha pela sua reeleição, utiliza a pandemia para reduzir rejeição, adotou as redes sócias como uma de suas fontes para entorpecimento da razão.
Os vereadores no momento estão órfãos do poder Executivo. É um desastre eleitoral.
Colbert se preocupa apenas em fazer uma forte bancada no Legislativo que seja do seu partido, o MDB.
Em surdina, tem convocado nomes que possam concretizar a eleição dessa bancada. (A informação nos chegou através de pessoas convidadas)
As incertezas políticas permeiam esse grupo liderado (acredita-se) por José Ronaldo de Carvalho a mais de 20 anos no poder em Feira de Santana.
Carlos Lima