Toda decisão realizada por um gestor impacta na vida que gira em torno do município. Em Feira de Santana o prefeito transformou a cidade em uma sanfona desafinada que emite o som da morte.
Suas decisões são atabalhoadas e leva a população a fundir-se com suas abissais posições.
O diretor de Parques e Jardins, acusado de assédio sexual a uma servidora cooperada, foi demitido. O procurador do município sob a mesma acusação não recebeu qualquer tipo de punição. Ao contrário, posa de machão ao lado do prefeito.
O vereador Pablo Roberto sapateia no coração de Colbert, já assumiu por duas vezes e está próximo de assumir pela terceira vez a Secretaria de Desenvolvimento Social. Uma relação no mínimo profana.
O prefeito também não permitiu que o legislativo feirense aprovasse criação de uma CPI visando apurar o desvio “roubo” de milhões de reais da Saúde do Município, comprovado pela Operação Pityocampa.
Incentivou e contribuiu para que o atual presidente da Câmara Municipal aprovasse lei antecipando a eleição da mesa da Casa, para que fosse reeleito antes das eleições municipais.
Fez um contrato com um Hospital privado (Mater Dei), falido, fechado, e parcialmente destruído, para montar um hospital de Campanha e atender os infectados pelo coranavírus no município. Contrato que levanta dúvidas.
Poderia ter gasto muito menos localizando- o no Estádio Municipal Jóia da Princesa, ou em outras localidades como no estacionamento do Caroá, Shopping, enfim, espaços mais apropriados para uma unidade hospitalar de tempo determinado é o que não falta na cidade, inclusive do próprio município.
O resultado se apresenta cheio de indícios de ilicitudes. Passou mais de 45 dias para reformar, não se sabe quanto foi gasto, assinou contrato de 8 milhões de reais com os proprietários da Mater Dei. Também não se sabe se os custos da reforma foram deduzidos ou não do valor do contrato.
Contratou, ninguém sabe como, uma empresa para administrá-lo. Em menos de 10 dias essa empresa já recebeu um milhão e meio de reais. Lastimável o comportamento administrativo do prefeito de Feira de Santana.
O plano administrativo do prefeito Colbert Martins, resume-se a um embate em torno de ideias vagas, que quase nunca produzem ações e que induzem ao relaxamento no atendimento das necessidades do povo.
Em geral, mais parece com velhas carpideiras, que trazem lamúrias em vez de soluções, ceticismo em vez de ação, que abrem mão de se constituírem em agentes de transformação, para se limitarem a ser mero retrato adjetivado da intenção de beneficiar a si próprio e a um grupo que poderia muito bem ser qualificado de abutres.
Colbert Martins chegou à prefeitura de Feira de Santana de paraquedas, sem nenhum compromisso, e não para mudar ou correr riscos.
Enquanto flana pelo poder menospreza as necessidades e fraquezas dos mais humildes.
Todos os projetos importantes que trazem benefícios para a população mais carente foram abandonados, ou nem no papel conseguiram se apresentar, ficaram em promessas eleitoreiras.
As obras que refletem a conquista do voto que dizem ter sido realizadas estão envoltas de suspeitas e ilicitudes.
Por onde flui o gás do Aterro Sanitário e a eficiência tão prometida na Limpeza e coleta de lixo do município?
Colbert Martins é marionete do governo José Ronaldo e o seu “ boneco de ventríloquo” preferido.
Não adiantam perguntar ao prefeito Colbert quais são as políticas públicas elaborada pelo seu governo para saúde, educação, habitação, entre outros fatores pertinentes ao bem-estar e qualidade de vida dos feirenses. Entre outras ações.
As respostas não serão obtidas. Elas não existem.
Ele não encabeça a administração da cidade. Não tem capacidade para empreender a gestão da coisa pública, do controle do erário ao planejamento e concretização de obras, sejam elas em termos de construção civil ou da área social.
As provas são claras e incontestáveis. Poderia iniciar um rosário de tentativas. Nada seria encontrado.
Entretanto faço questão de deixar que cada um realize o retrospecto desse governo descompromissado com o povo e com a realidade do município.
Carlos Lima.
