Conselho Municipal de Transporte definiu os valores das passagens do transporte coletivo regular de Feira de Santana, os quais serão encaminhados ao prefeito José Ronaldo de Carvalho para homologação.
Atualmente a tarifa é R$ 2,70, o aumento na zona urbana será de CR$ 0,40 (Quarenta centavos), passando a custar CR$ 3,10, percentualmente pode-se afirmara que o aumento foi de 14,81%.
Após homologação pelo prefeito, deverá também ser anunciado o dia em que terá início a cobrança da tarifa.
Não foi esclarecido o aumento da tarifa para a zona rural, que abrange todos dos distritos do município.
A reunião que definiu o valor das tarifas foi de portas fechadas, fora dos conselheiros apenas a presença de dois estudantes, representando o movimento estudantil e da imprensa. Foi uma reunião tranquila, sem nenhum incidente.
A proposta da tarifa em R$ 3,10, foi do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana, Marcelo Alexandrino.
O advogado das empresas, Carlos Daniel, que a definição dessa tarifa não era o que esperavam as empresas.
Na verdade, “o valor de R$ 3,20 estava previsto no edital de concorrência pública. Quando as empresas vieram para Feira de Santana se comprometendo a fazer os investimentos, estavam levando em conta que teriam a remuneração prevista no edital”, disse.
Afirmou que o impacto dessa redução, só será identificado depois de alguns meses de operacionalidade do sistema.
O secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, não concordou com a posição do advogado e relatou:
“O preço de R$ 3,10 remunera o sistema. Até 2015 existia um carregamento médio de um milhão e setecentos mil passageiros. Quando fizemos a tarifa, que foi licitada para R$ 2,85, nós fizemos uma projeção para um carregamento de dois milhões, quatrocentos e cinquenta mil passageiros por mês e essa foi à remuneração que prevíamos”.
O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Pedro Boaventura, avaliou que a definição da nova tarifa foi uma demonstração de bom senso de todas as pessoas envolvidas nesse processo. Ele lembrou que os índices não são criados pela prefeitura. São índices oficiais e que seguem alguns critérios.
Sabemos que existe uma planilha, que existe critérios, mais quais serão esses critérios, como Alexandrino chegou à conclusão técnica de R$3,10, qual o estudo apresentado para se chegar a esse preço?
Qual o estudo feito pela prefeitura que colocou no edital de concorrência um valor de R$3,20?
O que argumentou o secretário é previsão, é uma hipótese e não uma formulação técnica. Pergunta-se, como ficou o preço da tarifa na zona rural?
cljornal