Tempo - Tutiempo.net

Deputado baiano é contra José Ronaldo no novo partido de Bolsonaro

A dupla carne sem unha

Essa é a manchete da publicação feita pelo Blog do Velame na manhã desse domingo (15), o teor pode ser conferido logo abaixo.

“O deputado estadual Capitão Alden (PSL) negou que tenha articulado o nome de José Ronaldo para presidir o possível partido Aliança pelo Brasil, de Bolsonaro. Segundo o site Bahia Notícias, o parlamentar disse, inclusive, que indicou ao senador Flávio Bolsonaro que o ex-prefeito de Feira de Santana “não era um bom nome” por divergir em diversos pontos com a possível legenda. “Eu e Talita fomos conversar com Flávio, e foi ventilado o nome de José Ronaldo. Ele [José Ronaldo] diverge em vários pontos cruciais. Há diversos sinais que ele não era bom nome. Por exemplo, a questão do armamento para legítima defesa. A questão do aborto. A opinião dele não é clara”, pontuou. O deputado Pastor Tom, que era do Patriota e hoje está no PSL, também esteve em Brasília com o filho do presidente. Segundo Tom, os colegas não se colocaram contra a indicação de José Ronaldo, o que Alden discorda.”

Uma análise imparcial da situação.

A presença de José Ronaldo como presidente do partido em criação pelo presidente Jair Bolsonaro, não se choca com a ideologia ronaldista.

Entretanto existem pontos conflitantes diante da prática política exercida, ao longo de sua militância, pelo o ex-candidato ao governo do Estado, o ainda líder político de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho.

O deputado estadual Capitão Alden (PSL) tem razão nas suas observações produzidas,  destacando a posições contrárias na questão do armamento para legítima defesa e a questão do aborto.

Não citou outros pontos divergentes, entre eles, segundo informações, sobre as privatizações, entre outras  não explicitadas.

Entendemos que entre os políticos que não aprovam o nome de Ronaldo na direção do novo partido, existe o receio natural de que as divergências evidentemente surgirão, elas poderão fragilizar o partido no seu principal momento, a construção.

Como líder de reconhecida capilaridade eleitoral, o nome de Ronaldo seria um pilar de sustentação, mas poderia num espaço relativamente curto quebrar a unidade política que se deseja construir dentro de uma visão fascista.

Acredito que no momento o projeto político do ex-prefeito é manter sua liderança em Feira de Santana e parte do interior da Bahia, eleger o prefeito do município e continuar dando as cartas, dividindo a caneta Big do poder.

Carlos Lima

 

 

OUTRAS NOTÍCIAS