A mesa diretiva da Assembleia Legislativa da Bahia será eleita na próxima semana.
O deputado estadual Targino Machado (PPS) expôs sua opinião sobre os dois candidatos que apresentam propostas para presidir o Legislativo Estadual, Marcelo Nilo (PSL), atual presidente e candidato ao sexto mandato consecutivo; e o opositor, Ângelo Coronel (PSD).
O deputado foi enfático sobre o risco de eleger Ângelo Coronel presidente da ALBA, afirmando que esse fato seria o mesmo que permitir a Polícia Federal investigasse com frequência a Assembleia”.
Ao ser questionado sobre o por que da Polícia Federal passaria a investigar a ALBA, caso Ângelo Coronel seja eleito presidente, Targino Machado sorriu de forma sarcástica e acrescentou: “Acredito que uma das poucas vezes em que vi o deputado Coronel ocupar a Tribuna do Legislativo foi em dezembro de 2016, se não estou enganado, para comentar sobre a candidatura à presidente.
Um deputado de primeiro mandato, ao assistir Coronel discursando, me perguntou se ele tinha assumido recentemente e se era suplente.
Assenti que não, e respondi que Ângelo Coronel sempre foi um ilustre ausente”.
Dando sequência a análise dos candidatos à presidência da ALBA, Targino Machado avaliou que o Marcelo Nilo, embora sofra o desgaste de quem ocupa por longo tempo a presidência de uma instituição, oferece as condições ideais para atravessar o difícil momento político do país.
“Com Marcelo Nilo temos a certeza de uma estabilidade institucional e ética. Essas são características fundamentais para quem pleiteia a gestão de um poder. Qualidades encontradas em Marcelo Nilo”.
Targino Machado ainda afirmou que a chapa liderada por Marcelo Nilo agrega o maior número de deputados apoiadores.
“Os colegas deputados se referem a Marcelo Nilo como um político que respeita as diferenças, cumpre acordos, permite que o debate ocorra no parlamento e conduz as finanças da Assembleia com equilíbrio.
É um perfil agregador, que seguramente contribui para vitória”.
Entrevista cedida ao JGB e edição do cljornal