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DEPUTADO ZÉ NETO RECEBE ARTESÕES DO CENTRO DE ABASTECIMENTO

O movimento dos trabalhadores artesãos do Centro de Abastecimento de Feira de Santana, que representa cerca de 110 comerciantes que trabalham na área do Centro de Abastecimento de Feira, vendendo artesanato, comercializando serviços e objetos da cultura sertaneja e afrodescendente, estiveram reunidos na tarde desta quinta (13) com o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Zé Neto, para avaliar a situação que diz respeito ao pedido da prefeitura, para que seja feita a desocupação dos imóveis dentro dos próximos dias.

 

Na opinião dos participantes da reunião, a prefeitura tenta resolver a questão de “traz para frente”, pois o Centro continuará com as mesmas dificuldades que sempre enfrentou, e apenas uma parte do Centro será oferecida ao Shopping Popular de iniciativa Público-privada.

 

Isso traz uma redução significativa dos espaços de venda, e que inclusive compromete a execução dos trabalhos que hoje são realizados nestes espaços de venda.

 

Segundo o deputado Zé Neto, já existe no Ministério Público uma discussão sendo travada juridicamente, existe uma ação própria dos comerciantes, e isso precisaria ser trazido para uma mesa de diálogo com o prefeito da cidade. Zé Neto não se coloca contra o Shopping popular:

 

“Eu não quero dizer que sou contra a construção do Shopping Popular, mas eu não posso ser a favor da construção de um Shopping Popular que em função dele próprio e do projeto do BRT, se estrangule a cultura da cidade, se crie uma destruição significativa de toda memória produtiva dos artesões, e que não se dê condições para que esses artesões possam continuar a exercer suas funções, observando as referencias históricas da cidade.”, declarou.

 

Para o deputado, o assunto deve ser pensado com cautela: “Eu fico a me perguntar se só existe esse caminho, e como ficaria o resto do conjunto do problema. O problema é mais amplo, tem uma dimensão muito maior do que esses 1800 que serão contemplados com o Shopping Popular, e nós precisamos ter clareza do que vai ser feito no geral, saber se dentro do Centro de Abastecimento não é possível fazer uma recomposição do projeto, uma realocação do projeto sem mexer nessa parte que representa muito para nosso município.”, finalizou          

Fonte: Júnior Santos

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