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Diretor e também cabo eleitoral tem super salário na Câmara/por Carlos Lima

RACHADINHA

A esbornia no poder Legislativo de Feira de Santana é o exemplo da impudência na aplicação do dinheiro público.

A maioria dos cargos comissionados, ou simplesmente, considerados de confiança, são caminhos para o relaxamento da austeridade e respeito na aplicação dos recursos legislativos, procedimento que já é do conhecimento público, através de um suposto esquema conhecido como, rachadinha.

Não se justifica que esses servidores tenham vencimentos engordados a ponto de ganharem, mensalmente, o dobro do que recebe, de forma líquido, um vereador.

O caso mais escandaloso está justamente no Diretor Geral da Câmara, um ex-vereador, da base política do presidente da Casa, vereador José Carneiro.

O amigo leal e diretor recebe salários entre R$22.423,00 e R$19.931,00, além de um cartão alimentação de R$480,00 mensais.

O campo de confinamento para engorda salarial tem origem por AJE, que é um adicional de jornada excedente.

Que jornada excedente?

Nem sempre estão presentes no trabalho, observe o caso do chefe do Almoxarifado, segundo servidores, esse cidadão, raramente está presente, tem servidor que não o conhece.

Existem outros casos, onde as ações de controle financeiro são suspeitas, mas no caso do Diretor Geral, a dúvida gerada e comentada nos bastidores da própria Câmara, é que algo obscuro vem acontecendo no legislativo feirense.

Não é difícil de acreditar que muita coisa errada aconteça na manipulação dos recursos do Legislativo em Feira de Santana, que sejam escusos. Basta fazer um levantamento das suspeitas denunciadas, não apuradas.

Simplesmente engavetas.

Carlos Lima

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