A pouco menos de cinco meses das eleições, os pré-candidatos e partidos políticos já começaram a fazer as contas e traçar possíveis cenários.
Na Bahia, no entanto, base e oposição consideram prematuro fazer qualquer tipo de prognóstico sobre o futuro da eleição. Até porque, nacionalmente, ninguém sabe qual será o futuro do Partido dos Trabalhadores com Lula na prisão.
Nos últimos dias, ganharam força os rumores de que os petistas moderados estão estudando uma chapa alternativa à do ex-presidente.
Como não é possível escalar o time adversário, a articulação política do pré-candidato do DEM baiano, José Ronaldo, pelo menos torce para que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, seja o candidato pela agremiação de centro-esquerda.
A avaliação interna, segundo fontes da Tribuna, é que uma candidatura de Haddad prejudicaria a chapa do ex-governador Rui Costa (PT).
Ao invés de ser puxado pela campanha nacional lulista, como aconteceu em sua primeira eleição, o atual chefe do Executivo estadual teria de fazer o movimento oposto e empurrar o candidato presidencial petista – além de ficar mais vulnerável no caso de a candidatura nacional aliada de José Ronaldo ter chances de ganhar.
Henrique Brinco e Raul Monteiro