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Existe 99,9% de José Ronaldo não sair candidato em 2018

Colbert Martins e José Ronaldo de Carvalho

Primeiro, porque José Ronaldo é um político ideológico e de grupo, sua linha política não mudou ao longo de sua vida pública, sua fidelidade partidária é inquestionável.

Segundo, por que o grupo político do qual faz parte já elegeu uma prioridade para as eleições de 2018. Voltar ao poder na Bahia, derrotando o PT, que mesmo fragilizado nacionalmente, tem em Rui Costa, na Bahia, uma força que não pode ser menosprezada.

Terceiro, em nome de uma unidade na oposição e no agrupamento de forças políticas como, PSDB, PMDB e DEM, e de outros partidos que seguem ou estão próximos politicamente, devem  consolidar uma coligação capaz de derrotar o governador em sua caminhada a reeleição.

Não resta a menor dúvida de que as duas vagas para o senado ficarão com o PMDB e o PSDB na composição eleitoral, a vice do candidato a governador, será também discutida entre os demais partidos que provavelmente estarão na coligação das principais forças políticas do Estado.

Hoje, apenas um nome ganhou capilaridade eleitoral para ser indicado candidato ao governo do Estado, representando a oposição ao PT, trata-se de ACM Neto.

Não existe qualquer dúvida quanto a importância de Feira de Santana nesse processo eleitoral de 2018, e que terá o prefeito José Ronaldo na sua articulação.

Como prefeito Ronaldo encerra o seu mandato em 2.020, antes de terminar o mandato poderá assumir uma secretaria no governo Estadual e formatar uma campanha para o senado em 2022.

Deixando o a prefeitura um ano antes do termino do mandato, passará o bastão para Colbert Martins, dessa forma estaria oportunizando uma candidatura de Colbert à reeleição, caso não exista mudanças na legislação eleitoral, no quem diz respeito à reeleição.

Não podemos esquece de que Colbert Martins pode ao lado de José Ronaldo trabalhar sua candidatura a deputado federal. Nada é impossível. (não acredito nessa possibilidade)

Enfim as hipóteses iniciais possuem mais de 99,9% de se tornarem realidade. Mas não podemos esquecer as “nuvens”.

Carlos Lima

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