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Feira adere a campanha “Hanseníase e verminoses têm cura. É hora de prevenir e tratar”

Medidas da campanha “Hanseníase e verminoses têm cura. É hora de prevenir e tratar”, cuja iniciativa é do Governo Federal, estão sendo desenvolvidas em Feira de Santana. Crianças de 5 a 14 anos das escolas públicas passaram a receber em sala de aula uma dose única do medicamento albedazol, que trata verminose. Elas também estão sendo orientadas a identificar, na pele, manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, que podem ser sintoma de hanseníase.

 

Desenvolvida no município pelos órgãos que integram as redes de saúde, como a 2ª Diretoria Regional de Saúde (Dires) e a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, a campanha visa atingir alunos das 343 escolas públicas de Feira de Santana.

 

De acordo com a assessora técnica do Ministério Saúde, Carla Barelli, “Feira é considerada região endêmica, com índices elevados de hanseníase entre crianças menores de 15 anos”. A importância de tratar as verminoses (lombriga e amarelão), por sua vez, deve-se principalmente a possibilidade delas causarem sérios problemas à saúde, como anemia, perda de peso, dores abdominais, sangramentos intestinais e diarreias frequentes.

 

Durante a campanha, médicos e técnicos da equipe de saúde da família (que atuam nos postos de saúde) visitam às escolas. Inicialmente, eles orientam professores e diretores das escolas a repassarem informações às crianças e pais e, posteriormente, com o consentimento da família ou responsável, os alunos recebem pequenos comprimidos mastigáveis.

 

No caso da hanseníase, as crianças preenchem. junto com a mãe ou outro responsável, uma ficha simples que identifica possíveis manchas pelo corpo. Se identificados casos suspeitos, elas são encaminhadas pelas equipes aos postos de saúde ou clínicas para diagnóstico mais preciso e, consequentemente, ao tratamento nas unidades da rede básica de saúde. A campanha prossegue até o dia 30 de agosto.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Redação, com informações de Lineia Fernandes/ Secom

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