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Feira: contrato emergencial foi negligência ou proposital?/por Carlos Lima

Porque a emergência?

É completamente incompreensível que a Prefeitura de Feira de Santana contrate uma empresa para a recuperação do serviço de sinalização de ruas e avenidas da cidade, no valor de R$1.500.000, 00 (um milhão e quinhentos mil reais), sem licitação, sob a velha e manjada alegação de emergencialidade.

Segundo informações o contrato da dispensa emergencial (licitação) foi assinado no dia 13 de dezembro do ano passado, mas somente publicado no último dia 3 de janeiro. Onde está a emergência?

Como a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte não enxergou essa deficiência em tempo real?

Porque deixou passar tanto tempo para criar um ambiente emergencial e dispensar o processo licitatório?

Existem outros interesses por nós desconhecidos, ou é simplesmente descaso com os serviços públicos, configurando como incapacidade e irresponsabilidade administrativa?

A dispensa de licitação tem o nº 15-PGM-19D, e a empresa escolhida e contratada foi a Virtual Fabricação de Artigos e Serralheria, Comércio de Material de Construção Eirelli.

O valor exato do contrato, se não houver a prática do aditivo, é de R$ 1.513.285,75. Salientando que a contratação teve parecer favorável da Procuradoria Municipal.

Na publicação que chegou à nossa redação não consta definição das ruas e avenidas que serão beneficiadas com essas obras “emergenciais”.

Dizem que: nos tanques que armazenam água existe um dispositivo conhecido popularmente como “ladrão”, por onde a água escapa ao ultrapassar o limite previsto…

A redação recebeu alguns questionamentos e insinuações a respeito desse conceito emergencial, para a recuperação da sinalização vertical e horizontal do trânsito em ruas e avenidas de Feira de Santana. A maioria identificou a situação como proposital para a espera de Papai Noel…

Carlos Lima

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