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Geilson chega ao “Podemos” e Sílvio Dias faz as malas/por Carlos Lima

GEILSON E ZÉ NETO

Conforme anunciado pelo ex-deputado Carlos Geilson sua ida para o Podemos está confirmada, como também o lançamento de sua candidatura a prefeito.

Os preparativos de filiação e lançamento da candidatura, serão definidos conforme a agenda do senador Álvaro Dias.

O ex-deputado deseja realizar uma forte mobilização política em Feira de Santana para consolidar sua candidatura.

Inclusive se cogita a presença da presidente Nacional da sigla, deputada federal, Renata Hellmeister de Abreu, além do presidente estadual na Bahia, deputado Federal João Carlos Bacelar Batista e várias outras lideranças.

Recentemente o presidente do Podemos em Feira de Santana tentou negociar politicamente a indicação de Carlos Geilson como vice, na chapa de Zé Neto (PT).

Declarou ser liderado do petista e que o apoia como candidato ao Paço Municipal nas eleições municipais deste ano.

Ao sacramentar sua posição, afirmou que se Geilson fosse indicado pelo seu partido como candidato e prefeito de Feira, deixaria a sigla e, ia filiar-se ao PT.

Ponto. Só resta o cumprimento de sua afirmativa. Geilson disse categoricamente, Vice, nunca.

Sílvio Dias radicaliza, consolida sua lealdade política ao deputado federal Zé Neto, que perde o primeiro partido de sua coligação, fato que só será alvo de negociação em um provável segundo turno.

Existem alguns analistas políticos, local, afirmando que a fragmentação de candidatos, (quanto maior o número melhor), estará ajudando definir a construção de um segundo turno.

É um engano terrível, há 20 anos, o que não faltava eram candidatos a prefeito em Feira e Santana, a maioria esmagadora sem nenhuma ou quase nenhuma capilaridade eleitoral, e José Ronaldo vencendo as eleições no primeiro turno ou elegendo seus candidatos.

Tivemos candidatos expressivos na política feirense como: Sérgio Carneiro, Colbert Martins e Zé Neto diversas vezes no mesmo pleito eleitoral, Tarcísio Pimenta tentando  reeleição, até o professor Jhonatas Monteiro (Rastafari), entre outros nomes que saíram apenas para satisfazer o próprio Ego.

A oposição deve se fortalecer formando uma unidade programática. Não adianta abrir frentes se não possui armas e tecnologia para fazer uma guerra de guerrilha.

A fragmentação das forças a tornará mais vulnerável e a derrota será avassaladora.

Essa estratégia de tentar se dividir para minar o terreno inimigo constrói uma política reversa.

Depois de 20 anos a lição ainda não foi assimilada.

Continuam se mutilando.

Este é o momento de maior fragilidade eleitoral por que passa o grupo liderado pelo ex-prefeito José Ronaldo. Se as oposições não souberem construir as condições objetivas para realizar as mudanças, eles vão consolidar mais 8 ou 12 anos no poder.

José Ronaldo vai terminar merecendo uma estátua no centro da cidade, em tamanho normal, porque jamais será superada a longeva liderança política no município.

Carlos Lima

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