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Infraestrutura Logística em Feira de Santana

Josafá e o filho Théo
O município de Feira de Santana, através dos setores envolvidos, sejam eles governamentais; privados; sociedade civil organizada; imprensa local; empresariado e trabalhadores, todos devemos nos preparar para as constantes inovações em infraestrutura logística e paralelamente a infraestrutura de transportes com os diferentes modais que deveriam estar instalados na região.
Existe esse descompasso e dessa forma, perdeu-se competitividade, onde não há geração de novos empregos na área industrial, consequentemente menos dinheiro circulando na economia da cidade.
Uma estrutura minimamente montada para mudarmos esse patamar de estagnação da nossa infraestrutura logística que o município já deveria contar, como: um aeroporto de cargas; um porto seco; uma malha ferroviária ligando o Oeste da Bahia; o sul em direção a Minas Gerais com ligação ao Porto de Aratu; e um novo anel de contorno rodoviário, que poderia ser convertido em um triângulo rodoviário de logística do Nordeste interligando as BRs 101, 116 Norte e Sul, e 324, alimentadas em determinados trechos por ramificações, pelas BAs, por estradas locais, ou mesmo avenidas estruturadas como a Avenida Nóide Cerqueira que interligaria ao Aeroporto, e na mesma região um futuro porto seco ou mesmo o centro de logística entre as BRs 116 Norte e 324.
Para que haja a concretização do futuro Polo de Logística do Nordeste Brasileiro em Feira de Santana, investimentos devem ser feitos, para que em 10 anos possamos alcançar essa real possibilidade.
Nos últimos anos, o desenvolvimento econômico do Brasil e o aumento do fluxo comercial têm direcionado para a logística no País, em contra partida, diante da carência de infraestrutura de transportes e da falta de integração entre os modais, o governo federal deveria aumentar os investimentos, mas o obstáculo para a excelência logística é a quantidade de recursos necessários para a recuperação da infraestrutura de transportes no País.
Atualmente, os investimentos disponibilizados pelo governo federal estão muito aquém do necessário, o que mostra a importância das parcerias com investidores privados para a viabilidade de novos projetos.
Entretanto, mais importante do que a própria infraestrutura logística do Brasil, é se conectar para criar um ambiente de gestão com eficiência.
Este deve envolver questões como: burocráticas; de segurança pública; legislação; política de investimentos e capacitação técnica.
Para tanto, é fundamental a reestruturação do sistema de planejamento do setor de transportes, para que as ações sejam bem concebidas e aconteçam de forma integralizada.
Nas questões de burocracia e segurança pública, a transparência das ações governamentais, a segurança das pessoas e dos bens, e a confiabilidade das instituições são de extrema relevância para o desempenho logístico, com consequência direta sobre a atração de investimentos, conforme aponta o relatório do Banco Mundial.
Somente em um ambiente confiável institucionalmente será capaz de garantir uma melhoria constante da logística brasileira.
As medidas governamentais devem ser tomadas com o intuito de diminuir os gargalos, com vistas de transformar a Bahia em um Estado com condições de atrair indústrias, que sejam capazes de criar um ambiente propício ao crescimento científico e tecnológico, gerando assim crescimento econômico e social para o Estado.
Hoje, a infraestrutura de transportes existente na Bahia e especialmente em Feira de Santana representa, ainda, um grande engessamento para as indústrias locais em todos os modais de transportes.
Este problema gera inclusive, obstáculos à instalação de indústrias de estrutura mais complexas e com tecnologia mais sofisticada.
Evidencia-se, uma real necessidade de combinação dos diversos modais para que haja uma efetiva demonstração de que a economia da Bahia pode ser diversificada e ao mesmo tempo, possa se dispersar pelo grande território que o estado possui exigindo modais distintos que contemplem o escoamento de cargas e da produção pelas ferrovias, portos e rodovias em condições trafegáveis, existindo uma situação ótima de circulação máxima em um mínimo tempo, sendo assim, uma combinação de crescimento e desenvolvimento econômico em que a sociedade possa aproveitar uma cadeia virtuosa da economia.
Josafá Soares de Lima

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