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José Carneiro muda de opinião de forma demagógica e oportunista/por Carlos Lima

Vereador José Carneiro, presidente do Legislativo feirense

Grande parte dos vereadores afirmam que o vale transporte é para ser utilizado como bem entenda o servidor público. Será que também pensam assim a respeito do cartão alimentação?

Sabemos que a maioria deles não repassam esse direito aos seus assessores.

Inclusive fazem uso dos mesmos até em supermercados. A ilegalidade chegou a ser denunciada e o presidente da Casa não tomou nenhuma atitude. Nenhum assessor que deixou de receber o famigerado cartão foi ressarcido, ficou tudo por isso mesmo.

O Setor Pessoal não repassava o Cartão Alimentação aos assessore, os entregava diretamente ao edil.

Perguntem ao vereador Isaias de Diogo se ele repassou esse benefício a todos os seus assessores?

Podem perguntar também a outros. Ou será ofensa tal indagação?

Agora o presidente da Câmara, vereador José Carneiro, diz não andar nada satisfeito com a forma pela qual são tratados os servidores públicos do município de Feira de Santana que usam o vale transporte através do cartão Via Feira.

Os créditos se acumulando e não existe perspectiva de recebimento a não ser utilizando o transporte coletivo.

A lei de ajuda ao trabalhador para o transporte coletivo no seu deslocamento para o trabalho, como o cartão alimentação no Legislativo, é para ajudar reduzir custos nas despesas diárias do servidor e não para encher a barriga de alguns vereadores e salvar empresas.

O presidente da Casa está fazendo proselitismo político com o vale transporte para conquistar o voto do servidor público.

Esse é um comportamento altamente demagógico e diz muito sobre a qualidade das ações dos representantes do povo na Casa da Cidadania.

O mais interessante é que os vereadores aprovaram a modificação feita, deixando o valor do vale transporte de ser incorporado no contracheque do servidor e creditado no Cartão Via Feira.

A desculpa apresentada é hilária. O presidente da Câmara afirmou que: “Entendíamos, na época da mudança, que era importante, que daria sustentabilidade às empresas.”

E agora presidente, o que mudou?

As dificuldades dAs empresas aumentaram, uma delas já ameaçou romper  o contrato de forma unilateral, e com a pandemia já demitiram mais de 200 funcionários.

Na época o presidente não pensou nos servidores públicos e sim nas empresas e agora que a situação é de um eminente desastre no transporte coletivo da cidade, mudou o que?

Carlos Lima

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