Grande parte dos vereadores afirmam que o vale transporte é para ser utilizado como bem entenda o servidor público. Será que também pensam assim a respeito do cartão alimentação?
Sabemos que a maioria deles não repassam esse direito aos seus assessores.
Inclusive fazem uso dos mesmos até em supermercados. A ilegalidade chegou a ser denunciada e o presidente da Casa não tomou nenhuma atitude. Nenhum assessor que deixou de receber o famigerado cartão foi ressarcido, ficou tudo por isso mesmo.
O Setor Pessoal não repassava o Cartão Alimentação aos assessore, os entregava diretamente ao edil.
Perguntem ao vereador Isaias de Diogo se ele repassou esse benefício a todos os seus assessores?
Podem perguntar também a outros. Ou será ofensa tal indagação?
Agora o presidente da Câmara, vereador José Carneiro, diz não andar nada satisfeito com a forma pela qual são tratados os servidores públicos do município de Feira de Santana que usam o vale transporte através do cartão Via Feira.
Os créditos se acumulando e não existe perspectiva de recebimento a não ser utilizando o transporte coletivo.
A lei de ajuda ao trabalhador para o transporte coletivo no seu deslocamento para o trabalho, como o cartão alimentação no Legislativo, é para ajudar reduzir custos nas despesas diárias do servidor e não para encher a barriga de alguns vereadores e salvar empresas.
O presidente da Casa está fazendo proselitismo político com o vale transporte para conquistar o voto do servidor público.
Esse é um comportamento altamente demagógico e diz muito sobre a qualidade das ações dos representantes do povo na Casa da Cidadania.
O mais interessante é que os vereadores aprovaram a modificação feita, deixando o valor do vale transporte de ser incorporado no contracheque do servidor e creditado no Cartão Via Feira.
A desculpa apresentada é hilária. O presidente da Câmara afirmou que: “Entendíamos, na época da mudança, que era importante, que daria sustentabilidade às empresas.”
E agora presidente, o que mudou?
As dificuldades dAs empresas aumentaram, uma delas já ameaçou romper o contrato de forma unilateral, e com a pandemia já demitiram mais de 200 funcionários.
Na época o presidente não pensou nos servidores públicos e sim nas empresas e agora que a situação é de um eminente desastre no transporte coletivo da cidade, mudou o que?
Carlos Lima