Algum tempo atrás, quando os interesses pessoais e projetos políticos de determinado cidadão pareciam estarem ameaçados, ele teve a ideia de procurar determinado integrante da imprensa local, sondando se divulgaria um dossiê que estava em seu poder, sobre o prefeito José Ronaldo de Carvalho.
Permaneceu por mais ou menos uns 30 minutos conversando, depois ao sair, disse que voltaria no dia seguinte.
No dia seguinte o quadro não era tão feio como tinham pintado. O “homem” não havia se manifestado contra ele. Teria sido um mal entendido.
Esse dossiê nunca foi apresentado.
O prefeito de Feira de Santana esteve, na avaliação da oposição e da situação que pratica o fogo amigo, durante os dois primeiros anos desse mandato que chega ao fim em 31 de dezembro, com a credibilidade e aceitação popular em baixa. Eles faziam uma avaliação bastante precipitada de que o fim político de Ronaldo estava achegando e que não se reelegeria.
Essa avaliação serviu para intensificar o fogo amigo, visando um provável crescimento político daqueles que se consideravam emergentes e aconselhados por veteranos.
O projeto poderia ser iniciado em 2016 com uma reeleição e 2020 na cabeça da chapa.
Eu poderia falar das articulações nos bastidores. Foram várias e várias reuniões.
Mas vou seguir o conselho do meu saudoso amigo Antonio Carlos Machado. “Para que procurar complicação, você só vai dispor da prova verbal e se na hora o cara mudar de ideia?”.
É verdade, as provas não podem depender de terceiros, se ele recuar, estarei ferrado. Por isso mesmo não citei o nome daquele que estava como provável liderança emergente ou do que representava um pseudo grupo.
Mas, vamos em frente.
Existe um grupo dentro do grupo, esse fato é tão verdadeiro, como também existe uma convivência política de aparência.
Para o publico, beijinho, beijinho, para o futuro, pau, pau.
Alguém se lembra de Tarcízio Pimenta?
O recuo forçado. Não significa desistência.
Os motivos…
O prefeito José Ronaldo ampliou a confiança do povo, venceu as eleições de forma esmagadora e comprovou ser a maior liderança política de Feira de Santana e de sua Macrorregião.
Hierarquia.
Não me venham com “Churumelas”.
Não me venham falar de terrorismo político.
Agora. Remar contra a maré é suicídio.
Essa hierarquia é obedecida pela ausência de poder e força política do grupo que faz o fogo amigo.
No momento, afago, as mesuras, as declarações públicas, fazem parte de um recuo estratégico.
No íntimo estão desejosos de um tropeço, planejam colocar uma “pedra no caminho”.
A desconstrução é o projeto.
Continuam subestimando e se revestem de uma força política que nunca existiu, e pela historia comportamental dificilmente existirá.
Até pouco tempo eu via, ouvia, lia, um discurso de que o rei do pilão estava perdendo o trono. Agora, os mesmos que fizeram esse discurso se comportam como leais escudeiros estão com o pescoço duro de olhar para as nuvens, rezando por uma rajada de vento favorável.
Carlos Lima