Até o dia 10 de outubro cerca 320 presos do Conjunto Penal de Feira de Santana deverão, deixar a unidade penal.
Oitenta e três já foram liberados e em Feira de Santana não tem Casa de Albergado (apenas em Salvador) eles vão cumprir prisão domiciliar. Além disso, por falta de tornozeleiras eletrônicas, eles não serão monitorados.
Justiça liberou geral a criminalidade e a violência em Feira de Santana.
Um dos motivos é o descumprimento de itens exigidos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Ministério Público e Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização no que diz respeito a falta de separação nas celas entre condenados do regime semiaberto com os do regime fechado e de outras condições necessárias para o alojamento adequado dos internos.
Como a aproximação das festas natalinas, manifestações de paz e amor, justiça coloca em prática um “pacote de bondade”.
Ao liberar a soltura 320 meliantes, não dispõe das condições necessárias para o monitoramento dos mesmos.
As tornozeleiras são artigo de luxo, que não podem ser encontrados nos Presídios, além da inexistência de Casa de Custódia no município.
A criminalidade deverá elevar seus picos de atuação, e o povo como sempre sofre as consequências, sendo vitimados pela incúria e a pusilanimidade dos poderes públicos, inclusive da justiça.
Tal medida deverá gravar o problema social fazendo com que os índices das mais diversas formas de violência ganhe um forte incentivo.
Fato que coloca em estado de vulnerabilidade a sociedade como um todo.
O problema da criminalidade e da pobreza são frutos dos caminhos que os governantes brasileiros decidiram seguir ao longo da história (Victor Zanata).
cljornal