Não resta dúvida de que que a maioria dos eleitores feirenses que foram as urnas no domingo (29) se sentem contemplados com a liderança de José Ronaldo e a administração do seu pupilo. Como chegaram a essa conclusão é outra coisa que não invalida a escolha feita.
Portanto a posição assumida pode ser discutida na sua forma e construção, mas, infelizmente deve ser respeitada, mesmo que exista discordância.
Portanto, tenho o dever político de acompanhar, de processar algumas observações e esperar que o pupilo de José Ronaldo consiga corrigir as deficiências administrativas de sua gestão, priorizar a lisura na aplicação dos recursos públicos e entenda que punir os culpados e resgatar os recursos desviados da saúde deve ser uma ação de exemplo de honestidade e defesa dos interesses públicos.
Infelizmente os retrocessos na formação política e cultural do nosso povo é um princípio “lato sensu” das classes dominantes no Brasil para impor o seu domínio.
A vitória do deputado Zé Neto no primeiro turno, à prefeitura de Feira de Santana foi um suspiro de esperança dos mais conscientes de que uma administração pública deve ser voltada, prioritariamente, para atender as necessidades mais urgentes das classes menos favorecidas da sociedade.
A derrota no segundo turno demonstrou negação de uma divisão de renda mais humana. Da manutenção dos privilégios de uma casta de poder, construída com o próprio dinheiro do povo e amplamente amparada pela elite financeira do país, que domina e se locupleta com essa tutela.
A péssima administração do pupilo de José Ronaldo não foi empecilho para que os fariseus do poder se associassem a ele com o objetivo de usufruir vantagens pessoais. O histórico de ilicitudes são elogios porque eles também vivem dessa prática, principalmente nos seus atos ditos religiosos e milagrosos.
Eles não procuram remover a trava da ignorância que existe sob seus olhos, simplesmente procuram ampliá-las, impedindo que a verdade se descortine em suas vidas. Falsos profetas.
Na luta pela conquista do vil metal se tornam hegemônicos.
A vitória de Zé Neto continha os elementos necessários para gerar impactos de curtos, médios e longos prazos na politica econômica, na cultura, na qualidade de vida de todos os munícipes, além de aumentar a certeza da produção de mudanças sociais significativas.
O seu maior propósito era o crescimento econômico do município para beneficiar “todos, sem exclusão, sem perpetuação das atuais desigualdades, sem discriminação ou preconceito de gênero, raça ou de qualquer outro”.
É inegável que essa impetuosidade incomoda a
àqueles sanguessugas do poder. Para o povo só as migalhas, mesmo assim controladas para evitar a saciedade.
No momento, Feira de Santana se distancia mais uma vez, do ideal para proporciona condições para alçar melhoras graduais e cumulativas no que diz respeito à qualidade de vida dos setores menos favorecidos da população, possibilitando a edificação de um ambiente institucional bem mais democrático.
Carlos Lima.
