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Na revitalização da política feirense não existe o nome Colbert/por Carlos Lima

Ronaldo e Colbert Martins

A Constituição Federal de 1988 estabelece que é competência dos municípios “prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população”. A norma só define as responsabilidades de cada esfera de governo.

Em Feira de Santana o prefeito Colbert Martins e a Câmara Municipal, digo, base apoio do governo municipal, fazem questão de demonstrar total e proposital  desconhecimento dessa definição constitucional.

Com a pandemia do coronavírus, recursos extras chegaram ao município através do governo federal e de emendas parlamentares. Esses recursos se somam aos recursos depositados, mensalmente, por lei, pelo governo no Fundo Municipal e Saúde.

Entretanto estúpida a administração de Colbert Martins, não se dignou a aplicar os recursos, que segundo informações já somam mais de 52 milhões de reais, de forma transparente, dentro dos princípios de lisura e respeito para com o dinheiro público.

Fato que encontra apoio través da subserviência praticada por 18, de 21 vereadores, que fazem parte de uma vergonhosa base de apoio.

O legislativo feirense, vazio de dignidade se confunde com a insciência produzida pela administração Colbert Martins. Mesmo sendo maneado pelo ex-prefeito José Ronaldo, é um elefante em sala de cristais.

Na prefeitura de Feira de Santana não falta dinheiro,  falta seriedade e gestão de um prefeito que não sabe fazer escolha e mesmo que soubesse, dizem que não pode.

Sobrevive porque a Câmara Municipal nessa legislatura se tornou um apêndice do executivo, ou melhor, essa situação vem sendo mantida  com mais intensidade, a 20 anos, é a verdadeira política do toma- lá, dá cá.

E mesmo assim a antipatia e o individualismo do prefeito, causam insatisfações, no entanto o receio de perder a teta, da mamada, freia possíveis retaliações e tudo se acomodada com um cargo de cooperativa ou de confiança.

Não é por causa da pandemia que Feira de Santana vive uma crise administrativa. A crise foi esculpida ao longo de 20 anos e concluída na administração de Colbert Martins que, por incapacidade e subserviência assumida no desejo de reeleição comprometeu a saúde do povo e o enfrentamento racional do combate ao coronavírus.

O prefeito Colbert afirma que está revitalizando o Centro. A revitalização mais necessária no momento é na administração municipal, que faz um derrame de dinheiro público amplamente questionável.

Essa revitalização do centro da cidade se arrasta há anos, em todo período eleitoral surgem obras que se desmancham logo após as eleições. O engodo vem proporcionando os resultados desejados e assim encastelaram-se no poder nestes últimos 20 anos.

O centro da cidade está esburacado e com placas de revitalização. Só isso. Onde estão as informações do início, término e valor dessas ações significativamente eleitoreiras?

O município necessita urgentemente que sua política seja revitalizada para o bem geral do seu povo.

Carlos Lima

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