Quem for à Catedral Metropolitana de Santana (Igreja Matriz) e à Igreja Senhor dos Passos durante o período do Natal Encantado, de 10 a 23 de dezembro, poderá assistir não apenas as celebrações eucarísticas, mas também a uma programação especial de música erudita. Serão cinco apresentações, entre concertos, recitais, cameratas e corais, dentro dos templos religiosos.
A Camerata Bahia Cordas é uma das atrações programadas para a Igreja Matriz, no dia 17, às 19h. Formada por quatro violinos, uma viola, um violoncelo e um contrabaixo, tem a participação de músicos integrantes da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA). Fundada em março de 2007, tem um repertório variado, desde a música barroca (Bach, Vivaldi, Pachebel, Corelli) a música sacra e popular e até composições dos próprios integrantes.
O projeto da Camerata Bahia Cordas tem levado música clássica para escolas, entidades filantrópicas, igrejas, centros espíritas e hospitais. Participam do grupo Rogério Fernandes, Raul Bermudez e Uibitu Smetak (violinos); Marcos Antônio Maciel (viola); Maurício Kowalski (violoncelo); e Orley Francisco de Souza (contrabaixo).
Ainda na Matriz haverá o Concerto Lírico-Sacro, com a regência de Maurício Brandão, dia 11; Concerto de Piano com Eudóxia de Barros, dia 18; e Coral Vozes da Catedral, dias 21 e 24, sendo que nesta última data, véspera do Natal, a apresentação ocorrerá durante a Missa Solene em comemoração ao nascimento de Jesus.
Na Igreja Senhor dos Passos haverá apresentação do Quarteto de Cordas do Programa Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), dia 10; Quarteto de Cordas de Feira de Santana, dia 16; Recital Lírico da Emesp (Escola De Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim), dia 17; e Camerata Acadêmica de Salvador, dia 22. Todas as apresentações nas igrejas estão programadas para as 19 horas.
“A música tem tudo a ver com a religião, pois é inspiração divina”, afirmou o Monsenhor Luís Rodrigues, da Paróquia Senhor dos Passos. Ele destaca que todas as práticas visam fazer com que o homem volte-se para o transcendental.
“E a música é o instrumento de passagem das coisas finitas (terrenas) para as infinitas”, afirma.
Fonte: Secom/cljornal
