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O declínio do líder político José Ronaldo começa com o apoio a Colbert./por Carlos Lima

Colbert Filho e José Ronaldo

A rejeição eleitoral à Colbert Filho se torna o maior obstáculo para sua reeleição como prefeito de Feira de Santana.

Existem comentários em todo o município que, este ano de pandemia, as eleições estarão mostrando quem é o candidato ‘melhor’, (menos ruim) entre as opções.

Em consulta extraoficial, realizada pelo nosso site, por telefone, muitos feirenses não envolvidos diretamente com política partidária, demonstraram significativa insatisfação com a realidade atual, demonstrando mudanças, na maioria das vezes, inesperadas, em relação ao voto que será digitado na urna eletrônica.

A fome de poder na maioria das vezes turva a visão dos gananciosos e os conduzem por estradas que não levam a lugar nenhum, a não ser abrir falsas portas para o acumulo pessoal de riquezas com origens duvidosas.

Como foi o caso da candidatura de José Ronaldo ao Governo do Estado, quando não existia a mínima possibilidade de vitória. Quando o candidato com maiores possibilidades de enfrentamento, pela sua capilaridade eleitoral e descendência política, desistiu.

José Ronaldo como prefeito da segunda maior cidade do estado da Bahia, renunciou ao mandato para ser candidato, já de forma antecipada, derrotado.

Quais as vantagens?

Dedução lógica.

Pessoal.

Não existe no imaginário popular outra opção.

Infelizmente não vale a pena especular. Fica para o feirense e os eleitores fazerem suas deduções. Busquem-nas com isenção, analisando minunciosamente o que poderia levar o maior líder do município e um dos destaques políticos do estado, deixar a Prefeitura de Feira de Santana e se aventurar numa campanha já reconhecidamente derrotada?

Essa tomada de decisão não significa espírito público. É falta de compromisso com os seus liderados e munícipes que lhes conferiu o título e a qualidade de maior liderança política do município.

Na realidade nessa redoma em que foi colocado e que o deixa bastante confortável, está se trincando.

Os ruídos de apoio à candidatura do gestor se ampliam e a redoma pode não resistir.

Para os contrários, segundo alguns, que tentaram uma aproximação e foram menosprezados, “vira uma voz a falar no deserto… não é ouvido e nem tem resposta”.

Há uma certa tendência contraditória, nos números, quando consideramos a rejeição existente ao prefeito e o potencial de transferência de voto.

 A rejeição direta é maior. Não se vislumbra um relativo equilíbrio entre a transferência do voto e a rejeição.

Fato contundente para iniciar o desmonte de uma liderança que sobrevive há mais de 20 anos.

Carlos Lima

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