O desaparecimento do vereador Rony, do poder Legislativo de Feira de Santana, por três dias, deu margem aos mais criativos comentários. O que não nos interessa especular.
Mesmo porque, até o momento o vereador não divulgou nenhuma nota sobre o ocorrido.
O fato vem merecendo destaque em virtude de Rony ser um homem público e atualmente candidato a presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana.
Entre os comentários, alguns maldosos, um atinge frontalmente os interesses políticos de Rony, que seria sua candidatura à presidência da Câmara Municipal.
Pode-se dizer que essa candidatura está praticamente inviabilizada. Nossa reportagem apurou que o grupo de apoio construído pelo vereador está se dispersando.
Ouvimos de três vereadores que apoiavam sua candidatura, que “infelizmente não podem permanecer apoiando Rony em virtude dos últimos acontecimentos.” Dois deles se mostraram irredutíveis a qualquer acordo.
No entanto, é muito cedo para dizer que o vereador perdeu a chance de vencer as eleições para presidente do Poder Legislativo de Feira de Santana.
Esse misterioso desaparecimento era tudo que não podia acontecer. Rony desapareceu no domingo 5 de outubro. Ele saiu de casa para votar e apenas na quarta-feira a família teve notícias. Inclusive foi até divulgado o desaparecimento do edil na imprensa em Salvador.
Rony perdeu três sessões na Câmara, sem apresentar qualquer justificativa. Ninguém sabia o paradeiro do vereador, já se falava até no suplente.
Outra situação que o Legislativo deve enfrentar, e é uma expectativa de todos, será as decisões a serem adotadas sobre a situação.
Todos estão curiosos sobre o pronunciamento que Rony deverá fazer na Tribuna da Casa na sessão de segunda-feira (13), sobre o seu desaparecimento. Pode ser qualquer coisa. Menos repetir que o seu celular não tinha sinal.
Fonte: Carlos Lima
