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O descontentamento do legislativo feirense com a imprensa

Legislativo

Meus amigos, a minha consciência me obrigou expor meu entendimento sobre uma crítica depreciativa dirigida ás possibilidades políticas da imprensa como um todo em Feira de Santana de eleger um vereador.

Na verdade, desde quando surgiu o iluminismo que a experiência política e a experiência da comunicação tem andado de braços dados, isso quer dizer indissociável.

As ações políticas têm o seu destino relacionado à existência de uma opinião pública crítica, da qual a imprensa se constitui um dos elementos essenciais.

Esta relação e suas evidências não chegam para todos que se dizem políticos, mesmo porque, esse fato cegou alguns que afirmam serem estudiosos e cientistas políticos.

 A crise imputada à esfera política moderna, especificamente pelo comportamento corrupto e crescente, no sentido mais lato da palavra, foi construída pela deterioração do caráter deles próprios.

A imprensa não se alicerça em fazer espetáculo da informação: em ser sensacionalista, ou dizer e escrever apenas o que agrada aos interesses pessoais desses políticos. O verdadeiro alicerce da informação é a verdade.

A falta de acompanhamento da crescente sofisticação da comunicação política revela os grosseiros equívocos nas avaliações, além de criar obstáculos para um relacionamento harmonioso.

 Não se pode mais pensar sobre os problemas da comunicação política em termos puramente pessoais. O político amador tende a desaparecer. A imprensa não.

É normal aqui ou ali, você encontrar um comunicador que entrou no ninho errado. Entretanto um número bem maior você encontra nas ações e atitudes de políticos com cargos eletivos ou não.

Dizer que a ”imprensa não tem prestígio para eleger um vereador, dado o resultado das últimas eleições”. É uma temeridade. Quantos candidatos a vereador participaram das eleições municipais de 2016 em Feira de Santana, entre eles quantos eram da área de comunicação?

Mas vamos registrar alguns comunicadores, não do passado, mas no presente, que exercem a profissão ou já exerceram e estão com mandato.

Na Câmara de Vereadores, eleito esse ano, Roberto Tourinho, radialista e já foi âncora de programas de rádio. Existem outros vereadores que fizeram curso de radialista.

Da imprensa temos dois Deputados Estaduais, Carlos Geilson e Pastor José de Arimateia que continuam ancorando programas radiofônicos.

Portanto, subestimar o que não conhece é um ato falho.

O sentido ético do político pode ser o catalisador da interação entre os políticos e a imprensa, que pode se diluir nas escolhas negativas que ele possa fazer durante o mandato legislativo ou executivo.

Por outro lado, podemos registrar que nem todos que se candidatam possuem capilaridade eleitoral para criar as condições objetivas para se eleger.

Isso na maioria das vezes acontece com quem não é da área de comunicação e se candlidata.

Ocorre também aquele fenômeno de uma eleição surpresa, não pela qualidade e sim pela média dos votos obtidos pelo partido ao qual está filiado. É preciso  analisar antes de expor e se expor.

cljornal

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