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O desequilíbrio político de Colbert Filho precisa de Bromazepam/por Carlos Lima

Colbert precisa urgentemente fazer uso do Bromazepam

Os oito meses de governo do prefeito Colbert Filho em Feira de Santana, 2021, se pode constatar a continuidade, acentuada, do desmonte político e administrativo do município, que teve início ao assumir a gestão municipal com a renúncia do ex-prefeito José Ronaldo, para concorrer ao governo do Estado.

Não existe nenhum plano administrativo que atenda ou procure aliviar as dificuldades sociais impostas pela ‘pandemia’, até a merenda escolar, em forma de ajuda, só chegou aos estudantes depois de denúncias e ação do Ministério Público.

Os gastos permaneceram sem controle e as inúmeras viagens a Brasília não resultaram em nenhum benefício, a não ser onerar o erário desnecessáriamente. Comenta-se que suas idas a capital da Republica, não eram para fazer turismo, ele a conhece por demais, até os seus recantos mais suspeitos. Elas tinham o propósito de visitar “amigos” e banhar-se nas águas de Bolsonaro

O desemprego em Feira de Santana continua em curva crescente, o projeto centro beneficiou empresários e penalizou os informais, camelôs, que foram obrigados se instalarem num formigueiro denominado de Shopping Popular. O funcionamento é precário e custo astronômico, eivado de irregularidades e suspeitas de ações elícitas.

Nove em cada dez ambulantes que foram forçados se estabelecerem no Shopping Popular, foram severamente prejudicados em sua sobrevivência. São explorados e humilhados. A prefeitura é cega, surda e muda diante da situação.

O prefeito Colbert segue impondo uma política discricionária, tentando castrar a independência do Legislativo municipal, no sentido de ditar o comportamento do poder em relação ao seu governo.

Sua inabilidade política e ranço ditatorial, construiu uma oposição de 14 vereadores, 2×3 da casa e pode até sofrer um impeachment se as CPIs, que estão sendo instaladas, forem competentes. Motivos concretos não faltam.

Como a atuação legal é menosprezada, tudo pode acontecer, inclusive, nada.

No entanto o prefeito sabe muito bem como empregar a força repressiva contra a população mais carente. Aqueles que sobrevivem vendendo frutas e verduras em carrinho de mão pelas ruas da cidade, a fiscalização apreende as mercadorias, espalham pelo chão e agredirem fisicamente os vendedores, sejam eles homens, mulheres ou adolescentes.

Vídeos que registraram essas ações circulam nas redes sociais.

O sistema municipal de saúde é um dos mais frágeis da Bahia, sempre sendo denunciado em atos de corrupção, inclusive teve a maior evasão de recursos de sua história com apropriação indébita de valor  superior a 100 milhões de reais, conforme constatado pela Operação Pityocampa, envolvendo Cooperativa de serviços médicos e agentes públicos.

O BRT está sendo definido como como um Plano Fênix. Vai ressurgir das cinzas.

Se seguirmos ao pé da letra o que diz a lenda, vamos esperar 300 anos para que ele possa renascer. Como Já nasceu morto o povo vai continuar sendo embalado nas mentiras carcomidas do falso líder Colbert Filho, e o dinheiro de sua concepção evaporou. Continuará sendo mascarado pela mitologia, oportunisticamente desviando a atenção de prováveis desvios mionetários.

Feira de Santana foi bafejada pelas ações do governador Rui Costa contra a disseminação da pandemia. Colbert ao se aliar, mais uma vez, aos empresários, terminou gerando sérios problemas, a maioria deles, irreparáveis, à população feirense.

Epidemiologistas recomendam atenção mais responsável com chegada de novas “cepas”, o município ainda pode ser duramente atingido pelo coronavírus.

Como o prefeito tem se adaptado ao negacionismo bolsonarista, o município não pode ser considerado zona livre da pandemia. A insistência em rejeitar medidas proativas evitando a expansão de contágios com novas cepas, é um risco de extrema gravidade.

Politicamente o pacto feito com os evangélicos funcionou apenas para chegar ao poder. Na Câmara Municipal o resultado foi inverso. Vereadores evangélicos se dizem perseguidos e migraram para a oposição. Um deles chegou a afirmar: “Quem bota, pode tirar”.

Com uma minoria racionalmente debilitada, o desespero já bateu na porta do prefeito, a situação  se agrava de tal maneira que aliados aconselham que o irmão dele e o ex-vereador Justiano França coloque em prática um plano de cooptação na esperança de reconstruir sua bancada de apoio que era formada por 17 vereadores, hoje resumida em 7.

O desequilíbrio político de Colbert permitiu que ele chegasse ao cúmulo de romper com o maior líder político do município e responsável pela sua ascensão como gestor de Feira de Santana.

Para o município, a saída precipitada de José Ronaldo, da prefeitura, para uma candidatura já considerada derrotada antes mesmo de inicirar campanha, foi um desastre, repetido ao apoiar Colbert para prefeito em 2020. A traição que se consumou é resposta esperada e cantada em prosa e verso.

Carlos Lima

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