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O incapacitado politicamente e administrativamente prefeito Colbert Filho/por Carlos Lima

Colbert Filho o seguidor do absurdo

À ideia sobre as responsabilidades em segurança pública envolve ambiguidades, até mesmo no que diz respeito àquelas que são tidas como obrigatórias.

Tudo indica que o papel dos municípios na segurança pública é totalmente desconhecido pelo prefeito Colbert Filho em Feira de Santana.

No âmbito municipal, algumas poucas prefeituras mantinham Guardas Municipais para a vigilância do seu patrimônio público, enquanto outras ajudavam de forma espasmódica as policiam estaduais, contribuindo com combustível, equipamentos ou empréstimo de imóveis.

Na última década, todavia, parece ter havido um alargamento da questão de segurança pública, tanto do ponto de vista conceitual quanto administrativo: de problema estritamente policial passou a questão multidisciplinar, envolvendo diversos níveis e instâncias administrativas.

Com a criação do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) em 2000, passou a existir um incentivo para criação das Guardas Municipais, que passaram a fazer a segurança do patrimônio municipal, principalmente na área educacional e de saúde.

Colbert Filho em sua sanha de atacar o governador Rui Costa, culpa a segurança do Estado pelo arrombamento e furto ocorrido em uma Unidade de Saúde do município, ocorrida na noite de sexta-feira (11) ou madrugada deste sábado (12)

O que anda fazendo a Guarda Municipal de Feira d Santana em suas vistosas fardas de combate, que não protegem o patrimônio da cidade?

O prefeito incapacitante e incapacitado desconhece que a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) também tem orientado aos Municípios que elaborem um Plano Municipal de Segurança Urbana, composto de diagnósticos (área geográfica, problemas da região, principais crimes e ocorrências policiais, características sociais, econômicas, etc) dos problemas existentes e de ações relevantes para seu enfrentamento, abrindo a possibilidade de realização de convênio com a SENASP, tanto para os diagnósticos quanto para a realização de ações efetivas.

Perguntem ao prefeito sobre a existência desse Plano de Segurança Municipal em Feira de Santana.

Eu mesmo respondo. Não existe. Mas ele sabe cobrar do governo do Estado.

Ele também deve desconhecer que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), da Câmara dos deputados, aprovou na terça-feira (03), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 5488/16, que altera o Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei 13.022/14) para permitir que os guardas também possam ser chamados de policiais municipais.

A proposta poderá seguir diretamente para análise do Senado, a não ser que haja recurso para votação pelo Plenário.

É um prefeito incapacitado diante das responsabilidades do município e desinformado sobre as disponibilidades de recursos federais na área de segurança municipal.

Desconhece que, tanto o governo federal como os municipais passaram na última década a atuar de forma mais intensa na esfera da segurança, reconhecendo a relevância da problemática para a população e que para equacioná-la são necessários mais do que novas armas e viaturas para as polícias estaduais ou o endurecimento penal.

Feira de Santana hoje é administrada conforme os interesses do setor empresarial, o povo é um apêndice que pode ser extirpado a qualquer momento.

Jamais podia imaginar que o prefeito Colbert Filho, médico, nesse momento pandêmico, fosse se reunir com empresários para definir se abre ou fecha o comércio para o dia dos namorados e os dias que antecedem os festejos juninos.

Assim ele procedeu. Confirmou sua posição em entrevista na manhã de hoje (sábado) (12) na Radio Princesa FM.

Acreditávamos que decisão seria tomada após reunião com a equipe de epidemiologistas e comissão municipal de combate ao Covid-19.

Não é assim.  O médico e prefeito subserviente aos interesses empresariais rejeita a análise profissional e científica, não reconhece o crescimento dos casos positivos de covid-19 e uma sequência de mortes diárias com poucas alterações, que ocorre de forma sistemática no município, além do esgotamento de leitos disponíveis.

É um prefeito que acompanha e adota o comportamento genocida do presidente da República.

Carlos Lima.

 

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