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O inominável desempenho da maioria do Legislativo feirense

Vereadores de Feira de Santana

Estou acompanhando a TV Câmara do Poder Legislativo de Feira de Santana a mais de 30 dias. Não preciso dizer que encontraria coisa diferente do imaginado, devido o curriculum dos representantes do povo.

A primeira constatação é uma lição tirada dos fatos. Nos pronunciamentos na Tribuna da Casa, ficou a certeza de que os nossos representantes estiveram ausentes de várias lições sobre a língua pátria. Com certeza a maioria não tiveram condições de ampliar os conhecimentos culturais ou esquentar os bancos da academia.

No entanto não se pode recriminar, essa é a realidade da formação cultural da maioria da população do país.

O que nos deixa mais decepcionados é depararmos com atitudes arrogantes, como se a idiotice deva ser correspondida com a mesma atitude.

Não estamos abordando esse tema como reprimenda, humilhação e menosprezo, apenas consubstanciando uma situação de profundas limitações legislativas e a falta de interesse em adquirir maiores conhecimentos, os quais com certeza contribuiriam no aprimoramento do desempenho funcional que o povo lhes confiou.

Outro fato preocupante reside essencialmente na hipocrisia comportamental.

Alguns desses personagens insistem em se servir, mesmo quando estão prestando qualquer tipo de ajuda. Nada é feito sem a perspectiva de retorno eleitoral, ou outro. Não existe qualquer tipo de solidariedade, nem mesmo no ato de uma simples esmola. Todos têm seus grupos e as segundas intenções.

Raramente você encontra um político que preserve o sentimento de sensatez.

O que mais presenciamos no Legislativo feirense após cada eleição é uma virada de CD que sempre toca a mesma música, com discursos diferentes.

Infelizmente a área de comunicação em Feira de Santana, segundo os políticos, deva existir para atender aos seus desejos. Na verdade eles encontram eco em parcela significativa.

Todos, entretanto sabem que na bandeja de corrupção sempre se pode encontrar uma migalha corruptora.

A comunicação deve ser comprometida com a verdade, com a lisura que a profissão prega e exige.

Quem sabe, assim poderíamos evitar os disparates políticos que a caça de votos produz, na sua maioria.

Acredito que poderíamos ter um Legislativo mais competente, um povo mais politizado e uma comunicação mais respeitada.

Carlos Lima

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