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O silêncio dos não tão inocentes de parte da mídia feirense

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Muitos perguntam por que boa parte da imprensa feirense mantém um silêncio mórbido em relação a ação do MP-BA  sobre a Coofsaúde Cooperativa Feirense de Saúde,  sendo investigada por implementar o superfaturamento, desvio de recursos, lavagem de dinheiro e outros atos ilícitos.

Para muitos pouco importa o número de vítimas sequeladas e fatais, provocadas pela ação deletéria dessa Cooperativa, apropriando-se de forma indevida dos recursos da população, sacrificando principalmente os seguimentos menos favorecidos da sociedade.

Esse ato ignominioso merece o repúdio de todos os cidadãos de bem e ser denunciado a exaustão pela imprensa, exigindo a pronta punição de todos os envolvidos.

Infelizmente tal comportamento passa distante de grande parte da mídia feirense.

Explica-se: A omissão implica em uma relação direta ou indireta com a entidade criminosa, que se reveste pelo patrocínio de publicidade e favores.

Existindo ainda, em partes, participação na oferta de trabalho para apaniguados com rateio de vencimentos, em grande parte reconhecidamente, “fantasmas”.

Por outro lado a classe política local também se silencia por ter sido amplamente beneficiada com recursos oriundos da subtração de recursos destinados à saúde no município.

O dever dos representantes do povo na defesa do erário, principalmente neste caso, ocorre também em função dos mesmos não utilizarem o sistema público de saúde, implicando apenas no atendimento pessoal dos interesses financeiros e eleitorais.

Na classe política do município parte das ações é frouxa e subserviente aos interesses particulares de grupos econômicos.

 Essa é apenas a ponta do iceberg, primeiro a Cooperativa, depois os políticos envolvidos e beneficiados, e na sequência virão as corrupções nas áreas do Transporte Público, Educação e Limpeza Público.

A coofsaúde provocou a abertura do jogo. Os convocados são conhecidos e o resultado deverá provocar o desmonte de outros escândalos financeiros, do conhecimento popular e nunca apurados pelos órgãos fiscalizadores, com a seriedade que se requer.

Parte dessa imprensa conhecida como “chapa branca” é corresponsável com o desmando e o crime perpetrado conta a população feirense por conta de sua omissão e pelo comportamento desviado dos princípios que regem um por jornalismo.

cljornal

 

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