Segundo circula na mídia, e já se tornou do conhecimento popular, no município de Feira de Santana, o vereador conhecido como Luiz da Feira se encontra envolvido em um ação considerada altamente suspeita de tentativa do uso de tráfico de influência, para benefício próprio, junto ao empresário paulista, Elias Tergilene, presidente do Consórcio do Sopping Popular que está sendo edificado no município.
Recentemente o vereador se deslocou de Feira de Santana com destino a São Paulo, acompanhado de um assessor. Tendo como objetivo manter contato com o empresário.
Durante o encontro, ele propôs a Tergilene que o mesmo franqueasse 250 boxes para serem comercializados pelos membros de sua Associação de Camelôs, não cadastrados.
Diante da inusitada proposta o citado empresário se recusou taxativamente em atender o pleito do vereador.
Na sequência o vereador desassistido em seu pleito, passou a utilizar ao Tribuna do Poder Legislativo para desconstruir a lisura do empreendimento, através de sucessivos pronunciamentos: “O Shopping Popular, quero deixar bem claro, foi feito para o camelô de Feira de Santana. Você sabe quantos camelôs – que não estão cadastrados – chegam na prefeitura atrás do ponto e não conseguem? Mas manda ele ir lá com dinheiro. Com R$ 53 mil e ligar para os chineses que estão vendendo. Ele consegue na hora”, denuncia o vereador.
Revoltado, o empresário negou as denúncias e afirma que essa campanha difamatória tem origem na recusa de ceder ao pleito indecoroso do vereador.
O que se caracteriza como uma tentativa de intimidação e chantagem.
Evidente que o empresário estava esperando uma retaliação, o que aconteceu.
O caso ganhou notoriedade midiática e o empresário após o fato, vai à justiça.
Carlos Lima
