Nesta segunda-feira, 13, as passagens no transporte coletivo em Feira de Santana terão novos valores.
O valor de R$ 3,78 é para quem optou pelo cartão eletrônico e R$ 4,15 para quem prefere pagar em dinheiro.
Com o decreto publicado no sábado, 11, no Diário Oficial Eletrônico. A nova tarifa foi adotada após reunião do Conselho Municipal de Transportes, que não faz outra coisa a não ser majorar os preços das passagens dos transportes coletivos no município.
Diz o Conselho que toma como base na necessidade da atualização do custo tarifário a fim de manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, em virtude da variação da inflação acumulada entre os meses de novembro de 2018 a novembro de 2019, assim como a variação do custo anual do óleo diesel e a variação anual referente ao reajuste salarial.
Mas não fala e não faz cálculo nenhum, principalmente no número de passageiros transportados.
É evidente que existe sempre um aumento nesses números que não são levados em consideração. Parece ser um acordo tácito.
Nos distritos de Jaíba, Maria Quitéria, Matinha, Ipuaçu e Humildes, a tarifa adotada é mesma da sede. Sofrem variações os distritos de Bonfim de Feira, Jaguara e Tiquaruçu, sendo R$ 4,65. Na aquisição de passe estudantil, as tarifas estabelecidas sofrerão uma redução de 50% e terá o valor de R$ 1,89.
O passe estudantil para os distritos de Bonfim de Feira, Jaguara e Tiquaruçu será de R$ 2,30. A meia passagem nos domingos e feriados, com fundamento no Decreto nº 10.348/2017, será cobrada apenas para os usuários que optarem pelo pagamento via utilização do cartão social do Sistema de Bilhetagem.
Os vales transportes em uso terão validade de 30 dias a contar da data de vigência da nova tarifa. A partir do 31º dia da vigência do decreto, os créditos tarifários previstos no “caput” serão convertidos em reais e transformados em novos créditos tarifários de acordo com os novos valores de tarifa.
A administração pública do Sistema de transporte coletivo em Feira de Santana é deficiente e cheia de suspeição. Não funciona com regularidade, as empresas não cumprem os contratos e a negligência operacional parece receber o beneplácito das autoridades municipais.
O povo paga uma tarifa alta e desregulada, enquanto o gestor parece fazer vista grossa no sentido de regularizar essa importante prestação de serviço à população.
cljornal