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Perseguição pessoal e política na comunicação de Feira de Santana

Jornalista e radialista Carlos Lima

Uma das formas mais comuns de se penalizar um profissional d área de comunicação que não se alinha por dinheiro e que não pratica a corrupção é afastando-o dos microfones ou demitindo-o.

Em Feira de Santana, na área de comunicação, diversos profissionais já passaram e com certeza, irão passar por essa situação, para o público, constrangedoras; para o profissional, desmotivadora.

E ainda se fala em liberdade de imprensa.

A liberdade de imprensa existe desde que atenda aos interesses de fortes grupos políticos e financeiros.

Que liberdade é essa? Permite que você fale, faça comentários e depois o desemprega. O profissional é forçado a se calar.

Isso sem falar naqueles que fazem parte do sistema de comunicação apenas para atender suas necessidades de poder ou como ‘meio’ para atingir fins espúrios.

A perseguição política é uma das formas mais covardes de se manipular os meios de comunicação e silenciarem os profissionais que prezam pela imparcialidade.

O profissional de comunicação não pode expor o seu ponto de vista e muito menos manifestar qualquer opinião que venha a desagradar os que estão no poder (com raras exceções).

Pregam liberdade e perseguem suas manifestações. Querem que sejamos subservientes, prisioneiros dos seus interesses. Esses são os verdadeiros opressores, independente de ideologia, porque eles rezam apenas na cartinha do poder e do dinheiro.

E como lema, implantaram o slogan: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Seria pedir demais, deixar qualquer cidadão livre para escolher de que lado quer estar?

Com certeza isso seria o desastre de muitos governantes, eles não sabem conquistar, tolerar os contrários ou até mesmo dizer e aceitar a verdade.

Não me perguntem como realizar as mudanças, quais as estratégias que poderiam ser adotadas. Sem dizer sou perseguido, dizendo o que poderia acontecer?

Convivemos com falsos líderes, fabricados pela compra de consciência, pela prática da corrupção, pelo uso ilegal de verbas a fundo perdido, montados com negociatas, propinas e comissões, não suportam a crítica, a verdade e partem para comandar a repressão; perseguição política a cidadãos e profissionais da comunicação que divergem de suas ideias.

Não agem com truculência, são rasteiros, falsos, mentirosos e covardes, usam da influência e do poder que a máquina pública lhes proporciona, em todos os níveis, para silenciar, tirar do cenário, ou exterminar os que, democraticamente, optaram por não se alinhar aos seus projetos político-partidários, ou que podem atrapalhar seus ambiciosos projetos de poder e até de enriquecimento ilícito.

Entretanto o caso não diz respeito apenas no plano político, aproveitam-se e entram também no campo pessoal.

Os profissionais que mantém comportamento honesto adquirem, sem saber ou conhecer, inimigo-amigos!

Sabemos, ou melhor, os que querem saber, têm conhecimento que desde o tempo da escravidão, eles tentam aprisionar os pensamentos e as ações dos contrários, não conseguiram e nunca irão conseguir.

Podem nos massacrar física e mentalmente, mas nosso espírito de verdade e real liberdade sempre estará, de uma forma ou de outra, reagindo e lutando contra esse estado de dominação.

Aprendi que a espécie humana é uma só. Portanto é extremamente imprescindível que aprendamos, urgentemente, a ter a prática do respeito mútuo.

Existem homens que se acham imbatíveis. Esqueceram-se da morte?

Pratico um jornalismo verdade, procuro sempre manter a imparcialidade da notícia, do comentário e até mesmo de uma simples avaliação.

Não utilizo da bajulação. O bajulador é um profissional perigosíssimo, deparo-me todos os dias com esse tipo. Ele é atencioso, prestativo, humilha-se e expõe-se ao ridículo constantemente, achando que esse comportamento é exemplo de fidelidade.

Está sempre colado com o chefe, enquanto ele tem poder. Se o mandato está chegando ao final ou o chefe está perdendo o prestígio ou poder, com certeza lhe vira as costas, e vai se tornar o seu pior pesadelo.

Ele é fiel ao poder e só valoriza quem está nele.

Esse perseguidor de profissionais da comunicação não pode andar de cabeça erguida. Ele pode ser considerado como um manipulador, apoiando as injustiças e ajudando a destruir pessoas e até aqueles que ele próprio os chama de amigos e em alguns casos, colegas de trabalho.

Carlos Lima

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