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Pityocampa: Joaquim Galvão raposa no galinheiro

A JG Auditoria Contábil pertencente ao contabilista Joaquim Galvão, presta serviço à municípios da Bahia, dentre eles o Município de Feira de Santana e os órgãos de saúde investigados pelo Ministério Público.

Em matéria de Carlos Augusto do JGB  sobre o Caso Pityocampa, revela a combinação de fatos contábeis, discutíveis criminalmente, pode elucidar  as operações de duas cooperativas de intermediação de mão-de-obra com sede em Feira de Santana:

Cooperativa de Trabalho Ltda. (COOFSAÚDE) e Cidade Cooperativa de Saúde.

A primeira  cooperativa citada,  foi avaliada pelo desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) Nilson Soares Castelo Branco como uma complexa e sofisticada organização criminosa — compartilha o mesmo sufixo e-mail, @jgauditoria.com, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da Receita Federal (RF), com a Cidade – Cooperativa de Trabalho de Profissionais da Área de Saúde (Cidade Cooperativa de Saúde).

Conforme documentos os endereços de e-mail, fiscal001@jgauditoria.com e fiscal01@jgauditoria.com, estão associados a empresa JG Auditoria Contábil (http://www.jgauditoria.com.br/), cuja sede fica em Feira de Santana e cujo principal diretor é o contador e ex-secretário municipal da Fazenda de Feira de Santana Joaquim Costa Galvão Neto.

No site da JG Auditoria consta que a empresa presta serviços à vários municípios baianos,  além de ser responsável por realizar a contabilidade do Fundo Municipal de Saúde de Feira de Santana e da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, por coincidência, nos dois órgãos do município foram identificadas, pelo Ministério Público da Bahia (MPBA), fraudes envolvendo a COOFSAÚDE, que levaram a desvios estimados em R$ 71,6 milhões.

A investigação e o processo judicial tramitam no âmbito da operação Pityocampa.

Ficou constatado que JG Auditoria Contábil prestava os serviços contábeis a entes públicos, além das duas cooperativas, COOFSAÚDE e Cidade, o que caracteriza uma ação no mínimo contabilmente questionável, dando margem a encobrir ações suspeitas de praticas criminosas na cobertura de superfaturamento e lavagem de dinheiro.

Devido à amplitude do desvio financeiro de verbas da saúde praticado no município, confirma a existência de ampla rede criminosa que envolve não apenas as cooperativas, surgindo portanto as figuras nefastas do corrupto e corruptor.

Já foi identificado pelo Ministério Público o envolvimento de servidores públicos e de pessoas envolvidas nas diversas agremiações políticas do município, tanto do Legislativo como no executivo.

Se assemelha ao que descreve o Êxodo como a sua oitava praga. “Os gafanhotos chegaram”.

Carlos Lima

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