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Pityocampa: gestação interrompida ou abortada?

Todos sabemos que a justiça em nosso país é lenta e morosa, confirmando premissa, no caso da Operação Pityocampa em Feira de Santana o caso se evidencia.

Já se passaram nove (9) meses da citada operação e conforme informações oficiais, seria a primeira etapa o que aconteceu.

A segunda leva investigatória, que segundo dados oficiais seriam realizadas sobre a participação de agentes políticos, não aconteceu.

Não poderíamos deixar de observar que o período de noves meses é o tempo que natureza leva para gerar um ser humano.

A segunda etapa no que concerne a operação induz a muita gente pensar que essa criança foi abortada.

O desvio monumental de recursos da saúde no município deveria merecer uma atenção mais apurada por parte da justiça, do Poder Executivo e do Legislativo que se quer abriram uma CPI.

Entretanto tal comportamento “é compreensível”.

Não faz muito tempo em que durante entrevistas a uma emissora de rádio local o prefeito local ao ser questionado sobre uma possível CPI, fa seguinte e célebre frase: “ CPI era coisa de oposição”.

Essa atitude foi uma determinação para sua base aliada na Câmara Municipal de Feira de Santana, onde conta com esmagadora maioria.

O s vereadores aliados acataram a orientação, demonstrando total subserviência e negando na prática a autonomia dos poderes.

E, já se tornou na maioria da opinião pública, que esse legislativo é nada mais, nada menos, do que um puxadinho do executivo e que os seus membros também podem ser reconhecidos como político lagartixa, sabe apenas dizer amém, balançar a cabeça e se curvar aos desejos e desígnios do grande mandatário.

Carlos Lima

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