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Planetário do Parque do Saber deixa cientista maravilhado

Cientista alemão no Parque do Saber

A exploração do sistema solar por sondas não tripuladas, a possibilidade (quase remota) de que um meteoro gigante se choque com a terra, a ida do homem a marte, entre outros assuntos, foram explanados pelo pesquisador alemão naturalizado americano, Klaus Keil, em palestra no Planetário do Museu Parque do Saber Dival Pitombo, na manhã deste sábado, 26. E qual a opinião dele sobre o local, onde esteve pela primeira vez: “maravilhoso”.

Uma das preocupações da humanidade é de que algum dia um meteoro gigante atinja a terra. São mais de 1,2 mil com mais de cem metros de diâmetro monitorados (tamanho cujo impacto é capaz de criar uma cratera).

Klaus Keil que não existe a possibilidade deste ‘encontrão’, pelo menos nos próximos mil anos. Um programa nos Estados Unidos faz este monitoramento, de acordo com o cientista.

“Se sabe a rota, saberá calcular a probabilidade de choque e quando isto vai acontecer, se acontecer”.

Ele disse que as naves não tripuladas já chegaram longe no universo e há muito ainda a ser explorado.

Participante do projeto da Nasa Viking, que levou uma nave a Marte, o professor de geologia da Universidade do Havaí, no Havaí, se mostra um tanto cético com relação ao ano no qual uma nave tripulada vai pousar no planeta vermelho.

Serão no mínimo, mais de cem anos de estudos e pesquisas, prevê. Além da falta de tecnologia, a jornada é muito cara. O período da viagem seria de um ano.

Outro ponto é saber perfeitamente quais os efeitos que a falta de gravidade traria para os astronautas, que fariam uma viagem sem volta.

De acordo com o professor, o que se sabe sobre estes efeitos é resultado de estudos dos astronautas que viajam à Estação Espacial Internacional.

Disse que não existe nada em Marte para ser explorado, mas a curiosidade humana o leva ale do horizonte. E compara a jornada às grndes explorações marítimas do século XVI: “não existia razões para que Colombo (Cristóvão) viesse para a América”.

Klaus Keil elogiou o equipamento, que considerou adequado não apenas para as suas explanações, como centro de multiplicação do conhecimento sobre a astronomia.

“Na cidade em que nasci (Zeins, na Alemanha) também tinha um planetário”. O cientista disse que o planetário ajuda na educar as pessoas, principalmente as crianças.

O evento foi parte da II Semana Baiana de Meteorítica, realizada pela UFBA (Universidade Federal da Bahia). Meteorítica é a ciência que lida com meteoritos e outros materiais extraterrestres que ajudam nosso conhecimento da origem e da história do sistema solar.

O Bendegó é o maior meteorito brasileiro (pesa 5,36 toneladas) e foi descoberto em 1784, próximo a cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia.

Secom

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