Todos acreditavam que a reforma das instalações elétricas na Biblioteca Arnold Silva seria realizada em menos de dois meses, conforme previsão do Executivo. As obras foram iniciadas em 8 de janeiro de 2020 de continuam inconclusas.
O prefeito que tem aversão pela possibilidade de ampliação da cultura do povo mantém as obras paralisadas até a data de hoje, (12 de fevereiro de 2021).
Nos bastidores da administração pública, não se fala mais em biblioteca. Entrou no esquecimento e abandono total.
Este é um governo de interesses escusos.
Estamos na expectativa de que a qualquer momento, o alcaide que navega no mar da contracultura, venha a público justificar sua nefasta ação, afirmando que não havia demanda na Biblioteca e que estuda a possibilidade de transformá-la em uma escola de dança. Segundo ele o povo gosta de “dançar”.
Desde a última reforma que pretendia informatizar todo o funcionamento do espaço cultural, nada foi concluído.
Os equipamentos anunciados não foram disponibilizados conforme o prometido, eles desapareceram no trajeto entre a compra e a instalação. Será que o mesmo aconteceu com a nova fiação?
A informatização da Biblioteca começou a 15 anos, a climatização não foi concluída, existem salas no andar superior com velhos ventiladores que mais parecem com turbinas de antigos aviões.
O crime praticado na Biblioteca Arnold Silva se concretiza pela manutenção do acervo, totalmente ultrapassado, grande parte dos livros estão rasgados, faltando páginas e destroçados.
O setor em braile é um desastre, a proposta de modernização também previa a interação entre o deficiente visual e a máquina. Com a implantação de programa e profissionais para treiná-los, eles estariam utilizando esses recursos em pouco empo. Nada até o presente momento aconteceu.
O quadro de servidores lotados na Biblioteca é insuficiente, muitos já se aposentaram e a maioria deles são cooperativados sem qualquer qualificação para o setor. É um desastre.
Os fatos se caracterizam como uma espécie de profecia de um desastre anunciado para todos.
Carlos Lima.