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Prefeito de Feira de Santana responde CPI e pode sofrer impeachment (Carlos Lima)

Colbert Filho prefeito de Feira de Santana

É surpresa. Claro. Não se sabe em que época aconteceu  vereadores feirenses aprovarem CPI que envolve diretamente o prefeito do município.

Com certeza não foi surpresa para Colbert, ele enviou o vice-prefeito, Fernando de Fabinho para conversar com o presidente da Câmara, vereador Fernando Torres e o resultado não foi satisfatório.

O arrependimento é profundo e mortal em ser responsável pela eleição de torres à presidência da “Casa”.

A vela acesa no final do túnel pode se transformar em uma tocha, tudo depende das negociações e do fornecimento da massa para levar a pizza ao forno de lenha.

Não acredito que funcione com o vereador Fernando Torres, os demais é uma incógnita.

Se a CPI realizar um trabalho investigativo sério e pautado na verdade, com certeza os resultados vão culminar com o impeachment do prefeito.

A distribuição de cestas básicas pela Secretaria de Desenvolvimento Social à população carente foi um ato de corrupção, troca de comida por voto.

Sem contar os caminhos assumidos para aquisição dos alimentos.

Na votação da CPI ficou confirmado que o Executivo perdeu a maioria e o controle que possuía sobre o Legislativo a mais de 20 anos.

Dos 21 vereadores apenas 7, Pastor Valdemir (PV), Correia Zezito (Patriotas), Jurandy Carvalho (PL), Lulinha (DEM), Ron do Povo (PTC), Petrônio (Cidadania) e Fabiano da Van (MDB), votaram contra a instalação da CPI, ou seja a maioria absoluta foi favorável. Uma derrota acachapante Para o prefeito Colbert Filho.

Qual teria sido a posição do Ex-prefeito José Ronaldo, se comentários anteriores davam conta de que possuía uma liderança consolidada entre os edis.

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A disposição do Legislativo feirense em recuperar o respeito da sociedade está se transformando em realidade, os primeiros passos estão sendo exercitados.

Ainda existe algumas CPIs que podem ser instaladas, entre elas, a do BRT, que não funciona plenamente até hoje, inclusive na Avenida João Durval os terminais estão inconclusos e sem funcionamento. A outra diz respeito ao desvio de recursos da saúde, em valor superior a 100 milhões de reais que deu origem a Operação Pítyocampa.

 Em entrevista o vice-presidente da Câmara, vereador Sílvio Dias (PT) fez  a seguinte declaração:

“Vamos investigar indícios na compra dessas cestas básicas, que teria acontecido de forma equivocada com problemas na licitação. A quantidade de mercadorias que estava nesta licitação, também é um problema. A destinação das cestas à Secretaria de Educação que foram utilizadas pela Sedeso é também outro ponto, já que podem ter sido utilizadas a partir de um crime eleitoral. Estas cestas foram compradas e distribuídas próximo à eleição e, após a eleição, não se tem a informação de mais distribuição. Isso demonstra que existe a possibilidade de utilização das cestas como crime eleitoral, isso também será apurado”.

Afirmou também: “Não sabemos informar o que acontecerá após essa Comissão. Mas pode levar a um processo de impeachment, o caso pode ser levado aos órgãos de controle (MP, TSE) e daí em diante, ser ofertada uma ação de improbidade administrativa. Vale lembrar que há uma ação no Tribunal Regional Eleitoral no sentido de abuso de poder econômico que foi proposta pela chapa de oposição ao atual governo”.

Reunião com a comissão da CPI, composta por três vereadores e dois suplentes, foi realizada logo após a sessão desta quinta (6). Os membros da Comissão, vereadores; Eremita Mota (PSDB), Silvio Dias (PT) e Emerson Minho (DC). Suplentes: Paulão do Caldeirão (PSC) e Luiz da Feira (PROS).

(cljornal) Carlos Lima

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