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Presidente da Câmara perde o decoro e chama empresário de falastrão e criminoso

Vereador José Carneiro, presidente do Legislativo feirense

Na manhã de quarta feira (18), o presidente da Câmara Municipal de Feira d Santana, vereador José Carneiro, ao usar da palavra, surtou. Demonstrado total desequilíbrio emocional, que afronta o decoro parlamentar, se referiu ao empresário Elias Tergilene como um elemento falastrão e criminoso.

A causa do surto psicótico se deve ao resultado do relatório da Corregedoria da Casa, que de forma corporativa arquivou a denuncia contra o vereador Luiz da Feira, que se viu envolvido em escândalo de tentativa de extorsão, junto ao empresário, durante ida do vereador a São Paulo, onde manteve um encontro no escritório do empresário, solicitando 300 boxes para camelôs não cadastrados pela Prefeitura.

Tal encontro que resultou em negativa por parte do empresário, acirrou os ânimos entre eles.

O fato se tornou de conhecimento público e a guerra foi declarada.

Ouvida as partes o empresário confirmou o ocorrido, no entanto não conseguiu presentar provas.

A Corregedoria arquivou o caso, dando por encerrado o conflito.

No imaginário público o que ficou registrado é que existe algo mais, que não foi devidamente explicitado.

É mais um dos casos nebulosos que costumeiramente ocorrem no Legislativo feirense.

Essa atitude do presidente da Casa não é uma postura adequada à função que exerce.

De duas uma: ou estava emocionalmente motivado para ferir ao decoro, atropelando a razão, ou teve fortes interesses contrariados.

Palavras do presidente da Câmara: “Esse falastrão é um criminoso, pois veio aqui acusou e não provou, ele cometeu um crime contra um vereador que é um homem simples e nem soube se defender. Ele disse que seria 30 lojas ancoras e agora volta e diz que são mil boxes, está burlando a  Lei e isso é roubo”, afirmou Zé Carneiro.

Carlos Lima

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