A verdade é de que nesse início de legislatura, o prédio anexo da Câmara deveria ter passado por uma vistoria e manutenção durante o período de recesso.
Após o início dos trabalhos legislativos desse ano de 2019, verificou-se que as estruturas desse imóvel estão altamente comprometidas, a começar pela cobertura do prédio, durante as chuvas desse início de ano, várias salas têm sido comprometidas as inúmeras goteiras.
O prédio possui três pavimentos, no terceiro piso o sanitário está interditado.
O elevador está em manutenção a mais de quatro dias, dificultando o acesso de vereadores, assessores e o público de um modo geral ao local.
A crise financeira não atinge o legislativo.
Não atinge porque os repasses do executivo ao legislativo não podem sofrer alterações em virtude da Lei que regulamenta o duodécimo, conforme orçamento do município.
É importante salientar que os poderes são independentes.
O que se questiona no momento é a qualidade administrativa que está sendo implementada pela presidência desse poder.
O descontentamento dos vereadores se manifestam de forma concreta, as queixas se multiplicam, principalmente pelo recente corte sofrido na utilização do estacionamento para os legisladores, após a presidência determinar o fim desse serviço para os edis.
De acordo com comentários nos bastidores da câmara, outras medidas desse porte deverão acontecer em curto período de tempo.
Muitos se questionam, porque o presidente não começou esses cortes por servidores faltosos e nomeados para atender indicações políticas?
Encoberto pelo temor da perseguição, alguns ainda ousam fazer sigilosos comentários que põe em cheque a administração do gestor do órgão.
Tudo isso pode servir de camuflagem nesse ano pré-eleitoral, para se conseguir capilaridade para aqueles que buscam a sua reeleição, principalmente no que diz respeito a criação de uma caixinha para custear campanha eleitoral de alguns poucos políticos privilegiados.
CL