Tempo - Tutiempo.net

Roberto Tourinho: “O dia em que o Beiju não beijou a tapioca”

Vereador Roberto Tourinho

O programa “Minha casa minha vida” é um campo de refugiados e a culpa é do Governo Municipal.

O edil proferiu essa infeliz frase durante discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana, a qual serve atualmente de palanque eleitoral para possíveis pré-candidaturas ao cargo de prefeito.

As suas investidas verbais vêm perdendo força política diante de uma visão oportunista e direcionada a construção de um processo eleitoral (campanha), voltado para o executivo.

Um campo de refugiado tem disciplina, organicidade e segurança.

Bem diferente da tentativa de desconstrução dos núcleos de moradia popular do Governo Federal.

A segurança citada por ele não é responsabilidade do governo municipal, conforme o próprio projeto do Minha Casa Minha Vida, sim, do governo estadual.

A falta de endereçamento postal é responsabilidade do governo Federal, através dos Correios, processado pelo Centro de Endereçamento Postal.

Aos municípios cabem outras funções, entre elas se destacam: pavimentação de todo o acesso ao conjunto habitacional, unidade de saúde quando necessário, serviço de limpeza pública, iluminação pública, transporte e escola pública quando não existe uma nas proximidades que atenda ao alunado.

Pleitear uma candidatura a prefeito é um direito dele e de qualquer cidadão mas que mantenha um comportamento ético, verdadeiro e um profundo senso de responsabilidade.

A denúncia pela denúncia cai no vazio e desqualifica a credibilidade do denunciante.

O exercício do desempenho parlamentar do vereador Roberto Tourinho, tem sido aprovado na maioria das suas ações, entretanto os exageros de momentos tem conduzido o mesmo para uma desqualificação verbal, nas oscilações de suas denúncias e críticas.

A democracia não significa anarquia ou difusão de inverdades, ela exige o irrenunciável e profundo compromisso com a verdade.

Carlos Lima

OUTRAS NOTÍCIAS