A eleição municipal deste ano em Feira de Santana, no seu primeiro turno, se tornou a comprovação de uma saturação política, gerada por mais de 20 anos do grupo comandado pelo ex-prefeito José Ronaldo que fez uma péssima escolha ao apoiar o prefeito Colbert Filho, ex-presidiário, tendo como vice um político que estava no anonimato em virtude dos sucessivos escândalos e denúncias de malversação de verbas públicas.
Colbert ainda sobrevive para enfrentar o segundo turno, não pelas suas qualidades, muito mais pela liderança construída por José Ronaldo ao longo de duas décadas de poder.
Sem o apadrinhamento Ronaldo não teria chegado aos 38,18% dos votos válidos, podemos afiançar com mínima margem de erro que sua votação pessoal, não alcançaria 18%.
Fazendo maquiagem na cidade e utilizando-se de artifícios enganadores chegou ao segundo turno. Entretanto, os comentários que tiveram início na manhã desta segunda-feira (16) deixam com bastante visibilidade que a fraqueza eleitoral de Colbert se torna mais evidente.
Com certeza, economicamente e socialmente seria um desastre para Feira de Santana se Colbert Filho conseguisse uma vitória no segundo turno.
O Espírito de mudança está enraizado na maioria dos feirenses e, é chegado o momento de desbravar novos caminhos.
A escolha mais correta da população e consequentemente dos eleitores de Feira de Santana é consolidar, no segundo turno, o nome de Zé Neto como o novo prefeito do município, pondo fim a um período de 20 anos de submissão e denúncias de prováveis e de comprovados atos de corrupção.
Entendo que a vitória de Zé Neto no segundo será muito mais do feirense e do município do que partidária. Ela vai se tornar o ancoradouro seguro que a cidade tanto necessita para avançar em todas áreas sociais que estão praticamente submersas pela prepotência de 20 anos de atraso e pela incapacidade e lisura na gestão exercida pelo segregador de pobres, Colbert Filho.
A maior decepção desse primeiro turno fica por conta do pífio desempenho eleitoral do candidato a prefeito o ex-deputado Carlos Geilson, 12.689 votos, ou seja 4,40% dos votos válidos.
Essa totalização é consequência de sua instabilidade ideológica, pulando como macaco de galho em galho uma hora apoiando Zé Ronaldo, outra com o governador Rui Costa. Recentemente comentários circulam nos bastidores políticos no qual afirmavam: que ele já negociava apoio no segundo turno ao prefeito Colbert Filho.
O comportamento dele reflete imaturidade política ou falta de aptidão para lidar com a mesma.
Confirmando que os resultados não poderiam ser outro. O pragmatismo político falou mais alto.
Carlos Lima