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Secretaria de Saúde de Feira de Santana comete mais um crime/por Carlos Lima

Senhora , Rosilda Vicente da Silva, mais uma vítima da Secretaria de Saúde de Feira de Santana

Recebi em meu fecebook o vídeo de um filho que perdeu para o coronavírus, na última sexta-feira (12), em Feira de Santana a sua mãe, Rosilda Vicente da Silva, 45 anos, gerente de loja.

O relato é de dor e revolta pelo atendimento médico, posso dizer criminoso, dispensado a ela pela Secretaria de Saúde do município.

Há muito tempo venho realizando denúncias sobre a má gestão exercida pelo atual prefeito, principalmente na área de saúde.

O site está à disposição de quem desejar provar que as informações divulgadas sobre o desempenho do executivo e do legislativo, além dos comentários e artigos publicados são inverídicos.

Essa janela tem a finalidade de, mais uma vez, comprovar a insensatez, perseguição e irresponsabilidade dessa administração que possui como característica maior, o engodo e a perseguição.

Vamos registar alguns dos relatos do filho que perdeu sua mãe em virtude de um comportamento desumano e criminoso, praticado pelo Sistema de Saúde do Município.

Do qual deve ser responsabilizado o prefeito e a secretária de Saúde.

O jovem inicia o seu relato dizendo que sua mãe deu entrada na policlínica da Rua Nova no dia 6 de junho e que após um médico passar medicamento para dor e febre, pediu que ela fosse para casa.

“No dia 9, ela estava cansando e foi atendida em outra policlínica, desta vez no conjunto Feira X, onde ela ficou um tempo no oxigênio e novamente foi solicitado que ela voltasse para casa por estar com quadro estável e aguardar uma equipe ir até lá para realizar o teste para saber se ela estava ou não com coronavírus.”

“Esperamos o teste até a quinta-feira, dia 11, um dia antes do falecimento. Nesse dia ela foi a uma clínica particular e o médico mandou procurar uma emergência.”

“Ela deu entrada na UPA e ao invés de ser intubada e solicitar logo uma UTI, esperaram piorar. A Central de Regulação estava procurando vaga, mas quando achou já era tarde demais”.

“No dia 12 por volta das 3h da tarde me deram a notícia de que minha mãe tinha falecido. Foi tudo tão rápido. Destruíram minha família. Até hoje a secretaria de saúde não veio até minha porta, nem quero que venha mais. Estou isolado em minha casa com minha irmã, cada um em um quarto. Isso não pode acontecer. Isso tem que acabar. Até quantas famílias vão deixar morrer para poder ter um atendimento digno?”.

“Disseram que a central iria realizar o teste em casa. Não tem teste não tem nada. O município não dá apoio aos familiares. Desde esse dia estamos esperando testarem eu e minha irmã, que não pode ter contato com ninguém”.

‘“Eu e minha irmã ainda não recebemos a visita da Secretaria Municipal de Saúde para fazer os exames e estamos isolados em casa.”

A Secretária de Saúde sempre diz que vai investigar o caso. É o que acontece constantemente nas ocasiões em que brota a inaptidão, improficiência e indestreza na operacionalidade do Sistema de Saúde domunicípio. Acusam o paciente, tentam desacreditá-lo, desmentem e agem no sentido de expô-los ao ridículo.

Seus gestores podem ser classificados como seres brutais, desumanos e até mesmo, sicários.

Não vou prolongar a narrativa das barbaridades cometidas na área de saúde por esse governo endêmico de irresponsabilidades e falta de respeito com a vida.

Esse é mais um caso para a promotoria estadual agir, identificar os culpados e pedir punição exemplar.

Carlos Lima

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