No dia 27 vai acontecer um seminário sobre o preconceito contra a orientação sexual – aquele que as pessoas sabem que existe, mas insistem em negá-lo – com a participação de estudiosos e especialistas no tema.
O local será o Auditório Dr. João Batista de Cerqueira, na Secretaria Municipal de Saúde, a partir das 13 horas.
Até o final deste mês de maio, a Divisão de Igualdade, órgão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, vai promover uma série de ações no sentido de reconceituar uma situação que é debatida desde cedo, mas quase sempre numa ótica que tem como base o preconceito.
O chefe do setor, Fábio Ribeiro, reconhece que os resultados do trabalho demoram a aparecer. Mas os ganhos na mudança comportamental vêm sendo sentidos, mesmo de forma lenta.
Como o preconceito é embasado por questões culturais, a mudança do comportamento, mais do que a aceitação pura e simples, está relacionada ao conhecimento.
A estratégia de se trabalhar com as crianças é importante, sem que as cabeças de pais e adultos, em geral, sejam negligenciadas.
As informações didaticamente devem ser trabalhadas em todas as situações.
Fábio Ribeiro defende a criação de uma lei que puna a homofobia. Comenta que as mulheres têm a Lei Maria da Penha e aqueles que ofendem os negros, com declarações de cunho racista, são punidos, de acordo com a lei.
“As pessoas não acham normal que negros, pela sua cor, sejam xingados e nem que mulheres sejam agredidas”.
Fonte: Ascom/Redação cljornal
