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Shopping Popular: Uma negociata a ser denunciada/por Carlos Lima

A posição imbecilizada do governo Colbert em fazer críticas ao deputado federal Zé Neto diante de suas declarações de apoio a causa dos camelôs, demonstra claramente que o projeto de reordenamento do centro comercial da cidade de Feira de Santana, é um factoide, ou seja, uma falsa intenção.

A construção do Shopping Popular se transformou em negociata política, foge bruscamente dos seus reais objetivos e se molda na intenção de beneficiar empresários pela eliminação do comércio informal da cidade.

Estão impondo um contrato praticamente impossível de ser cumprido, para em seguida fazer uso do que deveria seria um patrimônio dos camelôs, em investimento altamente lucrativo do capital privado, sem nenhum vínculo com o social.

Independentemente dessa prévia identificação impiedosa, os interesses anteriormente assumidos publicamente pelo governo municipal, não passaram de um engodo.

Fato que reforça a existência de suspeitas  da existência de algo escuso entre o consórcio e políticos, que sem nenhuma dúvida, são considerados lesivos aos interesses dos camelôs e do próprio município.

A veemência com que o gestor; membros do primeiro escalão e legisladores comprometidos com a administração municipal, defendem os empresários, provoca, no mínimo, uma observação mais detalhada a ser promovida pelo Ministério Público.

A primeira investida já foi realizada.

O ataque e as críticas formuladas por eles e direcionadas à aqueles que cobram maiores explicações, comprovam que  os envolvidos na execução desse projeto possuem feitos que devem ser negado e afastado do conhecimento popular.

Tem um adágio popular que diz: “Donde não se espera é que sai coelho”.  A Pityocampa é um exemplo.

Carlos Lima

 

 

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