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Targino Machado denuncia a situação da saúde em Feira de Santana

Deputado Targino e o prefeito Colbert

A segunda maior cidade da Bahia, Feira de Santana, com mais de 600 mil habitantes, concentra cerca de 50% dos casos de dengue das notificações de todo o Estado da Bahia.

Segundo informações colhidas, já são sete mortes por dengue em Feira de Santana. Uma delas por dengue hemorrágica e nos postos médicos do município falta soro para fazer a hidratação, absolutamente necessária, em profusão nas veias dos pacientes.

Os pacientes por vezes precisam tomar, na primeira hora, cerca de 2 mil ml de soro e lá estão fazendo uma bolsinha econômica de 250 ml, porque falta soro nos postos médicos, nas policlínicas da cidade.

E quando há suspeita da dengue hemorrágica, com plaquetas baixas, como na sexta-feira passada, um paciente com apenas 16 mil plaquetas precisava tomar as bolsas de plaquetas, aí o bicho pega.

Porque se falta soro, imagine bolsas de plaquetas.

Se o paciente não consegue a transferência ou se não tem algum padrinho para conseguir transferi-lo para outros hospitais, notadamente o Clériston Andrade, o paciente vai a óbito e isso aconteceu com um amigo meu, Roberto Wiliam, no sábado, em Feira de Santana.

“Quero aqui agradecer ao diretor do Clériston, Dr. Pitangueiras, que foi diligente e conseguiu, no sábado à tarde, 10 bolsas de plaquetas para fazer infusão e, provavelmente, salvar a vida do Roberto Wiliam que ainda está lá internado na sala amarela.

E aí, prefeito, quais as providências que Vossa Excelência vai tomar? Por que, senhor prefeito Colbert Martins, não muda a secretária de Saúde do município, que está lá há praticamente 12 anos acumulando índices negativos?

Quanto vale uma vida? J

á foram sete perdidas e outras virão, infelizmente, por falta de cuidado de Sua Excelência, Colbert Martins, que é médico como eu, mas está desantenado das suas responsabilidades como prefeito. Acorda, prefeito! M

uda o governo, pois as vozes das ruas estão a lhe condenar e jogar no seu colo este problema.

Ou será que a culpa deve ser atirada na Pytiocampa, lagarta dos pinheiros, nome dado à operação deflagrada pela Polícia Federal e o Ministério Público para apurar, segundo eles, o desvio de mais de 100 milhões de reais da secretaria de saúde do município?

Será que a caça ao mosquito da dengue não foi possível por causa desses desvios de recursos? “, denuncia Targino.

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