Em 15.09.2005 Jânio Rego escrevia em sua coluna no Blog da Feira:
Teatro de Bolso
A antiga Boate Jerimum do extinto Carro de Boi, se chegar a ser recuperado, vai ser um Teatro de Bolso, me disse a professora e poetisa Irma Amorim, viúva do arquiteto Amélio Amorim.
Hoje, 22.11.2016 Jânio Rego escreve:
Neste mês de novembro completa seis anos que morreu a poetisa Irma Amorim.
No ano anterior ela havia lançado o seu livro “Lenço Perfumado”, uma seleção de 74 poemas com apresentação do feirense César Romero, artista plástico e crítico de arte.
Viúva do festejado arquiteto Amélio Amorim, de quem preservou o sobrenome, Irma teve, assim como o marido, destacada atuação na vida social e cultural de Feira de Santana.
Após a morte de Amélio e a transformação do Complexo Carro de Boi no atual Centro de Cultura do Estado ela se transformou numa lutadora em prol da recuperação da antiga boate Jerimum ainda hoje em ruínas.
Se chegar a ser recuperado, vai ser um “Teatro de Bolso”, me disse a professora em 2005.
– Porque ainda não foi recuperado?, perguntei.
Irma estampou aquele sorriso delicado como seus versos e resumiu, sucinta:
– Problema de Estado…
O problema continua sem solução até hoje.
Fato que o programa jornal da Povo também denunciou na última sexta feira 19.11.2016.(cljornal)
Jânio Regos.