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Uma prática política nociva à democracia e desmoralizante

A descoberta

Não sei serei rotulado de louco por escreve essa matéria. Mas como dizem que o Brasil está sendo passado a limpo, tenho a obrigação de contribuir para que a política seja mais decente, honesta e realmente representativa na defesa dos interesses do povo.

Antes, porém, reafirmo todo respeito a quem pensa em contrário, mas como imaginar que um candidato ou um apoiador possa utilizar a máquina estatal que dirige para sacramentar um dado apoio político que lhe beneficiará diretamente com votos no processo eleitoral e isso não se caracteriza pelo menos com abuso de poder?

Todos nós sabemos que essa prática expõe uma vulnerabilidade ao sistema eleitoral pela prática de crimes, onde servidores se submetem a dividir salários e outros nem frequentam apenas repassam.

A verdade é cruel.  Infelizmente ainda padecemos de toda sorte de vícios que se estendem muito além do período eleitoral e chega mesmo a prejudicar severamente o desempenho do mandato, e um deles é a troca de cargos por apoios, sem nenhuma preocupação com a representação que lhes foi outorgada pelos eleitores.

O principal é o seu projeto pessoal, o resto se justifica com mentiras e falsidades. A lição que mais aprendeu foi a de que, mentira repetida termina se tornando verdade.

Porém, para quem conhece a legislação eleitoral, deve saber que: Já foi mencionado que o TSE manteve por unanimidade a decisão do TRE-RS, inovando em sua jurisprudência sobre o tema, passando a considerar que as manobras políticas de cooptação de aliados por negociação de cargos e/ou recursos financeiros, configura o abuso de poder, levando, em consequência, à perda do (s) mandado (s) obtido (s) e à inelegibilidade.

Políticos sonhadores e inconsequentes. Existem muitos nesse país de dimensão continental. Eles já se arvoram nas manobras para cooptação de votos, negociando cargos, que serão preenchidos pela indicação de terceiro em troca de apoio ao processo eleitoral de 2018, quando acontece as eleições nacionais para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, na sessão plenária realizada no último dia 03/02 (terça-feira), que a negociação de apoio político com a oferta de cargos públicos e dinheiro, constituem abuso de poder econômico, sendo passível de cassação do mandato e aplicação de inelegibilidade.

Teremos mais informações sobre essa prática no legislativo. http://joseherval.jusbrasil.com.br/artigos/157522267/o-problema-da-compra-de-apoios-políticos-nos-po…

Retornarei ao tema em breve.

cljornal com pesquisa.

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