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Uma versão da estratégia Ronaldista/por Carlos Lima

José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana

Todos agora podem encontrar os fatores que levaram José Ronaldo a se tornar a maior liderança política do município de Feira de Santana.

Não sendo a autoridade maior na administração do município e caminhando para as eleições municipais que devem acontecer ainda esse ano, mesmo com a situação provocada pela pandemia do coronavírus, mantém equidistância das discussões eleitorais e não opina nas decisões adotadas pelo prefeito Colbert, em relação à pandemia, mesmo não concordando com parte delas.

Estratégia adotada que visa evitar o desgaste de sua imagem que vem passando por vários questionamentos. A decisão adotada de distanciamento dos holofotes coloca apoiadores e oposicionistas a pensar sobre o que ele pretende fazer, que decisão vai tomar, quando vai se posicionar?

Sua atitude alimenta as expectativas na política local, fortalece sua liderança e consolida cada vez mais o poder de suas decisões.

José Ronaldo, se não contrair o covid-19, uma vez que está na área de risco, eu também estou, e não for atingido pela operação Pityocampa, mais do que já foi, terá como prova final as eleições municipais em Feira de Santana.

O dilema maior e seu ponto de equilíbrio será a definição de quem vai apoiar para prefeito do município.

Eis a questão: vai poiar o candidato do MDB, Colbert Martins à reeleição, ou alguém do seu partido, DEM.

Vai indicar o vice-prefeito ou aceitará que Colbert, na tentativa de vencer as eleições, negocie a vice com outro partido, alijando o DEM do poder no município.

Essa possibilidade já foi aventada, inclusive Justiniano França, (DEM), nome suscitado para vice de Colbert, declarou, publicamente, que abria mão da posição para outro partido entrar na coligação, e disse: “o que importa é a vitória”.

Acredita-se que essa declaração foi partilhada por lideranças de peso.

Seria uma vitória de PIRRO, ganha mais não leva (se ganhar).

Carlos Lima

 

 

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