O vereador Isaías de Diogo (PSC) voltou a cobrar, na tribuna do Legislativo feirense, a definição dos limites territoriais entre Feira de Santana e o município de São Gonçalo dos Campos.
Ao falar sobre sua preocupação com os moradores que se encontram na divisa entre os municípios, salientou que a área está se tornando terra de ninguém, nenhum dos municípios atende as necessidades básicas da comunidade.
Ele disse que: “Ontem à noite, nós tivemos uma reunião ali no bairro planejado Tomba e Parque da Cidade, conhecido como Parque Viver e Jardim Aliança, onde ouvimos aquela comunidade, que tem o mesmo sonho do senhor Domingos, que almeja responsabilidade governamental, se de Feira de Santana ou do município de São Gonçalo”.
De acordo com o edil, a empresa L.Marquezzo construiu o conjunto habitacional Parque Viver e fez a publicidade assegurando que o local seria um bairro planejado do Tomba e Parque da Cidade.
“Quando as pessoas adquiriram ali os seus imóveis e todo mundo sonhava por uma moradia, o que é que aconteceu? Aquele bairro planejado do Tomba e Parque da Cidade já não era mais área de Feira de Santana e sim de São Gonçalo dos Campos. E aí nós estamos vendo nos noticiários as pessoas fechando as vias”.
O vereador afirmou que ele e a população da localidade conseguiram a continuidade do serviço do transporte coletivo de Feira de Santana, que atende aquela região, por mais 60 dias, na esperança de que o propblema seja resolvido nesse tempo.
Isaías acredita que o prefeito de São Gonçalo dos Campos, Antônio Dessa Cardozo (Furão), tem interesse de passar a referida área para o município de Feira de Santana. Mas não pode ser apenas pela vontade, deve-se analisar o processo que divide os territórios, conforme Lei aprovada na Assembléia Legislativa.
Em aparte, o vereador Edvaldo Lima (PP) afirmou que o prefeito Furão já assegurou que só depende do prefeito de Feira de Santana para resolver o problema. “Não precisa mais buscar chifre em cabeça de cavalo, é só o prefeito José Ronaldo dizer: ‘vou assumir e resolver o problema’”, pontuou.
Mais uma vez o vereador Edvaldo Lima demonstra sua falta de conhecimento, não é uma questão de vontade, a divisão territorial dos municípios é definida por Lei. Não está na vontade e na decisão de qualquer prefeito ou da Câmara Municipal, ela foi definida em projeto de lei quando da emancipação política econômica e social da localidade, as mudança podem ocorrer, mas através de projetos de lei discutido e aprovado na Assembléia Legislativa.
Um prefeito não pode aplicar recursos de um município em outro, essa função é do Estadio e da União.
cljornal
