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Vereador Pablo critica abordagem da força-tarefa no Centro de Abastecimento

O vereador Pablo Roberto (PT) criticou na tribuna da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (30), a força-tarefa realizada no Centro de Abastecimento de Feira de Santana, que apreendeu quase 4 mil quilos de carnes, na última sexta (27). A ação foi solicitada pelo Ministério Público e contou com a participação da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Vigilância Sanitária, Procon, Polícia Militar e Guarda Municipal.

 

Pablo criticou a forma como está sendo administrado o referido entreposto comercial. Segundo ele, apesar da importância do Centro de Abastecimento para Feira e municípios circunvizinhos, o local não tem recebido nenhum tipo de atenção por parte do poder público municipal.

 

“O Governo vem dando uma demonstração de que não fará os investimentos necessários para que o Centro possa continuar sendo um grande polo comercial”, afirmou o petista, salientando que a situação atual do entreposto tem afastado comerciantes e consumidores.

 

Em seguida, o oposicionista lamentou a apreensão de carnes, destacando que “foram vários comerciantes chorando, reclamando da forma truculenta como o processo foi feito”. O edil Pablo salientou, ainda, que o poder público municipal não dispõe de um programa de investimentos para que os comerciantes possam ter uma linha de crédito do Município e, assim, adquirir seus equipamentos, conforme manda a legislação.

 

Para o vereador, não se pode permitir que uma cidade como Feira de Santana aconteça uma apreensão de carnes, “de uma hora para outra, sem antes ter um processo de conscientização”, disse o petista, ressaltando que os comerciantes do Centro de Abastecimento não foram procurados pela Vigilância Sanitária nem por nenhuma Secretaria Municipal para alertá-los.

 

“Sabemos que foi uma ação conjunta, estava lá o Ministério Público, o Governo do Estado e Governo do Município, mas não poderíamos ter chegado a uma ação como aquela, sem antes ter dado oportunidade aos comerciantes, de fazerem a sua defesa, de buscarem alternativas para comercializar seus produtos adequadamente”, reclamou o edil.

Fonte: Redação, com informações da Ascom/ Câmara Municipal

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