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A erosão de Cunha

Cunha em erosão

Em seu artigo de hoje na Folha, Janio de Freitas reflete sobre os sinais, que nos próximos dias se tornarão mais intensos, da corrosão do até agora monolítico bloco de apoio a Eduardo Cunha na Câmara.

Há vários fatores a influir sobre isso, além do fato de que Cunha não atrai para companheiros de infortúnio a bancada dos “com processo” que os acompanha – notadamente a dita “evangélica”, onde quase todos são “cunhistas” e todos respondem a ações judiciais.

Mas, sem dúvida, o maior deles é a vocação de sobrevivência do PMDB. Neste momento, esta vocação se expressa na ainda pouco crível intenção do partido em lançar candidato em 2018, observa Janio ao falar da luta surda que começa a se desenvolver no partido.

Mas há outro, que também é essencial: o PSDB e seu caudatário, o DEM, têm o desafio do ”descolamento” de Cunha e, sobretudo, o de disputar com ele o protagonismo da oposição a Dilma, o qual foi tomado pelo de Aécio pelo peemedebista.

Fernando Brito

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