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A pantomima eleitoral brasileira é um show de calouros.

UM TRIO PARA CONSOLIDAR A DESTRUIÇÃO DO PAÍS

Fernando Henrique Cardoso, muy amigo, recomenda a Geraldo Alckmin assumir a direção do PSDB e, com isso, firmar sua candidatura.

Como já inventaram, faz tempo, o telefone, era de se supor que, antes de dizer isso, por nota, aos jornais, FHC tivesse dado uma ligadinha para Alckmin.

Ou não deu ou deu e ouviu um “não” e, ainda assim, mandou espalhar que “sim”.

Geraldo vai aos jornais para dizer: obrigado, Fernando, mas não precisa.

Já Huck escreve no Facebook que não é candidato a nada, mas vai de reunião em reunião ver quem topa ser seu ajudante de palco.

Fernando Henrique, tão sincero, manda Roberto Freire oferecer o PPS ao apresentador.

E lhe põe de “guru” ninguém menos que o seu pupilo Armínio Fraga.

Quer um candidato que lhe permita “cumprir tabela” no primeiro turno e, com a flagrante incapacidade de Alckmin em arrastar o voto popular privado de Lula, apoiar Huck será a forma de evitar “o mal maior” de Bolsonaro, sem passar pelo constrangimento de, já no primeiro turno, apoiar um cabeça oca global.

E Huck sai da Globo, para não ser o candidato empregado dos Marinho. Depois, claro, de fazer as contas e ver se é mais vantajoso ser presidente da República ou fazer propaganda e sorteio de produtos domésticos e se aguenta seis meses na chuva, sem distribuir casas na TV.

Meça-se por aí a capacidade da elite brasileira.

Essa, que posa de séria, responsável e dona da verdade.

E que chama Lula de “populista”, mas que acha que o Brasil é mesmo uma “lata velha”.
E que o Hulk vai consertar.

Essa é uma piada desmoralizante.(cl)

Fernando Brito

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