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Bolsonaro transformou as pessoas em máquinas/Por Alberto Peixoto

Foi criado por Hitler, em 1º de setembro de 1939, um projeto de extermínio que tinha como objetivo a eliminação de idosos, deficientes físicos, doentes mentais e doentes incuráveis. Em seguida, eliminar os judeus, ciganos e homossexuais.

Atualmente vemos, através do governo Bolsonaro, esta prática ocorrer em pleno século XXI, em um país que se diz civilizado, imposta pelo Ministro da Saúde, Nelson Teich, com o apoio do chefe maior do Estado brasileiro.

Segundo o atual ministro em entrevista na CNN/Brasil, os idosos não têm os mesmos direitos que os mais jovens quanto ao tratamento, se infectados pelo coronavírus. A prioridade é dos mais jovens que, segundo o ministro, ainda tem uma vida inteira para viver. Já os idosos, podem vir a falecer a qualquer momento.

Os jovens, para o ministro, são como máquinas em plena atividade dando segmento às diversas linhas de produção, gerando entrada de recursos para a “organização” e pagando a previdência, com um custo de manutenção não tão elevado.

Por outro lado, os idosos são aquelas máquinas que no passado produziu, mas no presente não efetua mais nenhuma tarefa que venha gerar receitas para a “organização”. Ficaram obsoletas; seu custo de manutenção é alto e ainda recebem aposentadoria ou pensão. Passaram a ser um peso para a previdência!

O coronavírus é a grande oportunidade que este governo nazista esperava para extinguir parte dos aposentados, pensionistas, pessoas de baixa renda, índios e todos aqueles que não geram receita para a “organização”.

O nazismo não é uma ideia louca surgida de coisa nenhuma. Como hoje, através do neoliberalismo e da direita desvairada, surgiu para por fim naqueles considerados indesejáveis, um estorvo que provocava despesas.

Alberto Peixoto, Escritor

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